O Tribunal de Contas da União (TCU) cobrou nesta quarta de Bruno Maranhão, líder do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), a devolução de R$ 3,3 milhões repassados pelo governo em convênios firmados a partir de 2003. Após o MLST invadir e depredar o Congresso, em junho de 2006, o tribunal auditou os convênios e descobriu que a verba, cerca de R$ 5 milhões, não foi devidamente investida na melhoria de assentamentos.
Além disso, verificou favorecimento e negligência dentro do Incra, e três funcionários foram multados, em R$ 4 mil cada.Os auditores já consideram que não haverá como garantir que o MLST e Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara), ligada ao movimento, garantam a devolução do dinheiro. Por isso, o TCU determinou o levantamento dos bens de Maranhão -um fazendeiro travestido de sem terra- que se configuram em duas fazendas em Pernambuco, que já foram identificadas. Caso ele continue se recusando a receber notificação e não apresente defesa em 15 dias, seus bens serão declarados indisponíveis e vendidos para quitar a dívida.
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