Uma mulher morreu na madrugada deste sábado (7), após ter tido, supostamente, o lado errado do cérebro operado no Hospital Getúlio Vargas, na Penha. A equipe médica foi afastada e, caso seja comprovada a hipótese de erro médico, a Secretaria Estadual de Saúde e a Defesa Civil vão denunciar o cirurgião envolvido ao conselho de ética do Conselho Regional de Medicina (Cremerj). Verônica Cristina do Rego, de 31 anos, deveria ser submetida a uma cirurgia no lado esquerdo do cérebro, mas foi operada no lado direito.
De acordo com a família, Verônica sofreu uma queda em casa, no domingo passado, e bateu com a cabeça no vaso sanitário. Na segunda-feira, ela foi levada para o Hospital Getúlio Vargas. O laudo, assinado pelo médico Alexandre Legara Machado, apontava a necessidade de uma cirurgia urgente uma vez que o impacto da queda havia criado um coàgulo no lado esquerdo da cabeça dela.
Segundo a irmã de Verônica, Alba Valéria Barros, a equipe, comandada pelo cirurgião Pedro Ricardo Mendes, fez a operação no mesmo dia, mas ele operou o lado errado.
- Ele abriu o lado direito da cabeça dela e depois jogou ela no CTI, como se nada tivesse acontecido - denunciou.
Alba diz que, quando chegou ao hospital, na quinta-feira, a irmã estava sendo levada para a sala de cirurgia novamente, dessa vez para operar o lado certo do cérebro. Depois da segunda operação ela voltou para o CTI e morreu na madrugada deste sábado. A família, que já tinha registrado queixa, esteve nesta sábado novamente na delegacia.
- Vamos aguardar a investigação. Alguém vai ter que pagar por isso. Minha irmã perdeu a vida com 31 anos e deixou dois sobrinhos, um de 12 e outro de 10 anos. Quem vai ter que ficar com meus sobrinhos sou eu. Eles não têm com quem ficar. Não entendo como um médico faz uma coisa dessas. Isso não se faz nem com bicho - se indignou Alba Valéria.
Rubem Rosa, chefe de equipe do hospital Getúlio Vargas, confirmou a denúncia e disse que a direção do hospital já instaurou uma sindicância interna.
- Confirmo todo o relato. A direção está ciente do ocorrido. Inclusive o médico envolvido já está afastado e a chefia do serviço a que ele pertence também já está toda afastada para a gente poder esclarecer o caso - afirmou - Rubem Rosa.
A direção do hospital afastou o médico e a equipe responsáveis pelas duas cirurgias.
- Existe uma suspeita bastante forte de erro médico que vai ser levantado a partir dos dados que vamos levantar - aponta Cesar Fontes Rodrigues, diretor do hospital.
O Conselho Regional de Medicina vai abrir sindicância para saber até que ponto o erro na cirurgia pode ter provocado a morte de Verônica.
A investigação do Conselho vai ser acompanhada pela Secretaria estadual de Saúde.
- Se comprovado erro medico, ele provavelmente será julgado pelo Conselho de ética, do Conselho Regional de Medicina, podendo a ter a cassação do diploma, essa é a pena máxima do conselho - observa Luís Maurício Plotkowski, da secretaria estadual de Saúde - RJ.
Os médicos afastados depois da morte da dona de casa ainda não foram ouvidos pela Secretaria de Saúde do Rio.
De acordo com a família, Verônica sofreu uma queda em casa, no domingo passado, e bateu com a cabeça no vaso sanitário. Na segunda-feira, ela foi levada para o Hospital Getúlio Vargas. O laudo, assinado pelo médico Alexandre Legara Machado, apontava a necessidade de uma cirurgia urgente uma vez que o impacto da queda havia criado um coàgulo no lado esquerdo da cabeça dela.
Segundo a irmã de Verônica, Alba Valéria Barros, a equipe, comandada pelo cirurgião Pedro Ricardo Mendes, fez a operação no mesmo dia, mas ele operou o lado errado.
- Ele abriu o lado direito da cabeça dela e depois jogou ela no CTI, como se nada tivesse acontecido - denunciou.
Alba diz que, quando chegou ao hospital, na quinta-feira, a irmã estava sendo levada para a sala de cirurgia novamente, dessa vez para operar o lado certo do cérebro. Depois da segunda operação ela voltou para o CTI e morreu na madrugada deste sábado. A família, que já tinha registrado queixa, esteve nesta sábado novamente na delegacia.
- Vamos aguardar a investigação. Alguém vai ter que pagar por isso. Minha irmã perdeu a vida com 31 anos e deixou dois sobrinhos, um de 12 e outro de 10 anos. Quem vai ter que ficar com meus sobrinhos sou eu. Eles não têm com quem ficar. Não entendo como um médico faz uma coisa dessas. Isso não se faz nem com bicho - se indignou Alba Valéria.
Rubem Rosa, chefe de equipe do hospital Getúlio Vargas, confirmou a denúncia e disse que a direção do hospital já instaurou uma sindicância interna.
- Confirmo todo o relato. A direção está ciente do ocorrido. Inclusive o médico envolvido já está afastado e a chefia do serviço a que ele pertence também já está toda afastada para a gente poder esclarecer o caso - afirmou - Rubem Rosa.
A direção do hospital afastou o médico e a equipe responsáveis pelas duas cirurgias.
- Existe uma suspeita bastante forte de erro médico que vai ser levantado a partir dos dados que vamos levantar - aponta Cesar Fontes Rodrigues, diretor do hospital.
O Conselho Regional de Medicina vai abrir sindicância para saber até que ponto o erro na cirurgia pode ter provocado a morte de Verônica.
A investigação do Conselho vai ser acompanhada pela Secretaria estadual de Saúde.
- Se comprovado erro medico, ele provavelmente será julgado pelo Conselho de ética, do Conselho Regional de Medicina, podendo a ter a cassação do diploma, essa é a pena máxima do conselho - observa Luís Maurício Plotkowski, da secretaria estadual de Saúde - RJ.
Os médicos afastados depois da morte da dona de casa ainda não foram ouvidos pela Secretaria de Saúde do Rio.
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