Indústria tem pior resultado desde Collor
A produção da indústria brasileira recuou 17,2% em janeiro na comparação com igual mês de 2008, o pior resultado em 19 anos nessa base de comparação, segundo o IBGE.
Já na comparação de janeiro com dezembro, a produção cresceu 2,3%, interrompendo três meses de queda, puxada pela recuperação das montadoras graças à redução do IPI. Mas ficou abaixo das expectativas dos analistas.
"A indústria não ia tão mal desde 1990, quando o país vivia os efeitos do confisco da poupança decretada pelo presidente Fernando Collor", diz Sílvio Sales, coordenador da pesquisa do IBGE. "Mesmo que o resultado mensal seja positivo, os indicadores de longo prazo, que mostram a tendência do setor, vão mal." O desempenho médio da indústria entre os meses de novembro e janeiro também confirma a percepção do IBGE. O indicador mostrou queda de 6,2%, atingindo o pior patamar dos últimos quatro anos. "Ainda que seja melhor do que os -6,9% de dezembro, não posso afirmar que a produção da indústria parou de cair porque o resultado ainda está muito ruim", diz Sales.
Na comparação com dezembro, a alta de 2,3% foi puxada, principalmente, pela indústria automotiva. Depois da fase de redução dos estoques -que incharam após o encarecimento do crédito-, as montadoras viram a demanda reaquecer graças à redução de IPI, no início do ano.
Assim, a produção de veículos cresceu 40,8% em janeiro ante o mês anterior, depois de cair 40,8% em dezembro.
A produção da indústria brasileira recuou 17,2% em janeiro na comparação com igual mês de 2008, o pior resultado em 19 anos nessa base de comparação, segundo o IBGE.
Já na comparação de janeiro com dezembro, a produção cresceu 2,3%, interrompendo três meses de queda, puxada pela recuperação das montadoras graças à redução do IPI. Mas ficou abaixo das expectativas dos analistas.
"A indústria não ia tão mal desde 1990, quando o país vivia os efeitos do confisco da poupança decretada pelo presidente Fernando Collor", diz Sílvio Sales, coordenador da pesquisa do IBGE. "Mesmo que o resultado mensal seja positivo, os indicadores de longo prazo, que mostram a tendência do setor, vão mal." O desempenho médio da indústria entre os meses de novembro e janeiro também confirma a percepção do IBGE. O indicador mostrou queda de 6,2%, atingindo o pior patamar dos últimos quatro anos. "Ainda que seja melhor do que os -6,9% de dezembro, não posso afirmar que a produção da indústria parou de cair porque o resultado ainda está muito ruim", diz Sales.
Na comparação com dezembro, a alta de 2,3% foi puxada, principalmente, pela indústria automotiva. Depois da fase de redução dos estoques -que incharam após o encarecimento do crédito-, as montadoras viram a demanda reaquecer graças à redução de IPI, no início do ano.
Assim, a produção de veículos cresceu 40,8% em janeiro ante o mês anterior, depois de cair 40,8% em dezembro.
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