O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), fez duras críticas ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e à cúpula do partido por sua discordância na realização de prévias pela legenda para a escolha do candidato que vai disputar a Presidência em 2010.
"Não se constrói um projeto para o país de alguns gabinetes ou da avenida Paulista. Se constrói caminhando pelo país. E é o que eu estou me dispondo a fazer, sempre com o sentido da unidade", disse Aécio, que já tem viagem marcada para Pernambuco na próxima semana.
A declaração foi feita um dia após o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticar a campanha pela realização de prévias no partido para escolha do candidato do PSDB à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ex-presidente, os governadores "têm que trabalhar" ao invés de viajar pelo país em pré-campanha.
"Talvez não tenham passado para ele (FHC) com clareza a minha proposta. Seria importante que nos fins de semana nós pudéssemos andar pelo país. Porque, além das nossas tarefas administrativas, nós temos também responsabilidades políticas na construção de um partido, na construção de propostas", afirmou Aécio.
Analistas acreditam que Aécio tem mais chances de obter a indicação do partido por meio de prévias, enquanto o outro candidato, o governador de São Paulo, José Serra, tem a simpatia da cúpula tucana.
"E acho, inclusive, que o presidente Fernando Henrique seria uma figura muito importante nessas viagens. No seu caso, talvez ele possa até viajar além dos finais de semana. Não há divergência ente nós", completou.
Aécio, que já havia convidado Serra para participar das viagens, voltou a defender a união da legenda em torno de um projeto comum e lembrou que a eleição não está garantida apenas com a escolha do candidato.
"O PSDB estará unido, mas nós não ganhamos essa eleição de forma antecipada como alguns parecem demonstrar. Longe de ser o governador Serra --mas para algumas figuras do partido-- parece que basta apenas nós termos um candidato que ganhamos as eleições", alertou.
Para Aécio, as prévias são "instrumento extremamente importante" e uma forma de obter a união em torno de um projeto. "Eu não as vejo como instrumento de divisão do partido, como alguns insistem em colocá-las. Vejo as prévias como oportunidade extraordinária até mesmo de o PSDB se contrapor à movimentação do outro campo, que cada vez será maior daqui por diante", afirmou.
"Não se constrói um projeto para o país de alguns gabinetes ou da avenida Paulista. Se constrói caminhando pelo país. E é o que eu estou me dispondo a fazer, sempre com o sentido da unidade", disse Aécio, que já tem viagem marcada para Pernambuco na próxima semana.
A declaração foi feita um dia após o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticar a campanha pela realização de prévias no partido para escolha do candidato do PSDB à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ex-presidente, os governadores "têm que trabalhar" ao invés de viajar pelo país em pré-campanha.
"Talvez não tenham passado para ele (FHC) com clareza a minha proposta. Seria importante que nos fins de semana nós pudéssemos andar pelo país. Porque, além das nossas tarefas administrativas, nós temos também responsabilidades políticas na construção de um partido, na construção de propostas", afirmou Aécio.
Analistas acreditam que Aécio tem mais chances de obter a indicação do partido por meio de prévias, enquanto o outro candidato, o governador de São Paulo, José Serra, tem a simpatia da cúpula tucana.
"E acho, inclusive, que o presidente Fernando Henrique seria uma figura muito importante nessas viagens. No seu caso, talvez ele possa até viajar além dos finais de semana. Não há divergência ente nós", completou.
Aécio, que já havia convidado Serra para participar das viagens, voltou a defender a união da legenda em torno de um projeto comum e lembrou que a eleição não está garantida apenas com a escolha do candidato.
"O PSDB estará unido, mas nós não ganhamos essa eleição de forma antecipada como alguns parecem demonstrar. Longe de ser o governador Serra --mas para algumas figuras do partido-- parece que basta apenas nós termos um candidato que ganhamos as eleições", alertou.
Para Aécio, as prévias são "instrumento extremamente importante" e uma forma de obter a união em torno de um projeto. "Eu não as vejo como instrumento de divisão do partido, como alguns insistem em colocá-las. Vejo as prévias como oportunidade extraordinária até mesmo de o PSDB se contrapor à movimentação do outro campo, que cada vez será maior daqui por diante", afirmou.
A verdade é que Aécio sabe que jamais conseguirá, até 2010, superar Serra nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República. Porém, sendo um amigo íntimo de Lula, vê-se influenciado a embolar o meio de campo. Se conseguir a indicação para sua candidatura a Presidência pelo PSDB, via prévias ( e para isso "trabalha" ) será uma chance "de ouro" para as pretensões de Lula: Vai dar Dilma na cabeça!
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