sexta-feira, 13 de março de 2009

Peruanos invadem parque brasileiro na Amazônia para roubar madeira nobre.

A falta de vigilância na área de fronteira da Amazônia é tão grave que um acampamento de madeireiros peruanos que invadiram a fronteira brasileira para cortar madeira foi encontrado pelo Ibama de Cruzeiro do Sul, no Acre. As instalações flagradas ficam dentro do Parque Nacional da Serra do Divisor, no extremo oeste brasileiro. Segundo o chefe da unidade local do instituto, Márcio Venício Lima, esse mesmo acampamento já havia sido destruído no final de 2007, mas os madeireiros voltaram.
O flagrante foi feito durante um sobrevoo realizado pelo Ibama no final de fevereiro. De acordo com Lima, os peruanos ainda não foram expulsos, pois para isso é necessário descer no local de helicóptero, e o Ibama está sem aeronaves porque venceu o contrato com a empresa que aluga os aparelhos para o instituto. Ele afirma, contudo, que uma operação já está prevista para os próximos dias, quando as questões burocráticas forem resolvidas.
O chefe do Ibama local conta que do lado peruano quase já não há madeira nobre, enquanto o lado brasileiro é protegido pelo Parque Nacional da Serra do Divisor, pela Reserva Extrativista do Alto Juruá e por reservas indígenas, onde árvores como o cedro e o mogno – esta, ameaçada de extinção – ainda existem em abundância. Segundo Lima, os acampamentos das madeireiras peruanas que invadem a fronteira são precários. “Eles trabalham de forma sub-humana, vivem em tapiris [cabanas], dormem no chão”, descreve. “Eles nunca respeitam a fronteira. Quem vem trabalhar na tem a menor noção de espaço físico ou territorial.”

Um comentário:

sonia maria de melo disse...

Quando estive trabalhando na zona avançada do Amazonas, conheci uma advogada, qdo a estava revistandop no aeropórto de tabatinga/AM, ela me faou que tinha quase 400 processos contra os americanos que expulsavam os indios de suas aldeias e colocavam americanos travestidos de indios no lugar ,para sugar a Amazonia, os peruanos, são pobres coitados, não nos oferecem "tranto" perigo