BRASÍLIA - Depois de anunciar um suposto pacote habitacional que ensejaria a construção de um milhão de unidades, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 25, durante o lançamento do programa de habitação do governo federal em Brasília que a construção das 1 milhão de casas previstas no pacote pode não terminar em seu mandato.
Para se justificar, aliviando sua nova bravata eleitoreira, ele simplesmente joga, sutilmente, a culpa nos gestores estaduais e municipais, afirmando:"Se tudo tivesse pronto, se soubéssemos quais os terrenos dos estados e das prefeituras iríamos usar, poderíamos fazer em dois anos. Mas não tem limite de tempo, portanto não me cobrem".
Mas não perdeu tempo e, logo, como de costume, soltou nova bravata em termos de crítica aos gestores anteriores:"O governo federal nunca tinha dinheiro para emprestar.Neste programa não teremos problema de gastar. Queremos gastar, quanto antes melhor", disse.
De acordo com Lula o programa é uma resposta, um lado para os efeitos da crise mundial no País, e em parte dos problemas de moradia dos brasileiros.
O presidente ainda prometeu criar um comitê de gestão para agilizar a execução do programa. Lula prometeu que no dia 13 de abril, o projeto começará "a todo vapor".
A verdade é que o Lula jamais mudará, e manterá um discurso que simboliza o que de pior existe na política nacional.
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