A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira uma operação de combate a crimes financeiros e lavagem de dinheiro para desarticular uma quadrilha que atua na construtora Camargo Corrêa, informou uma fonte ligada às investigações. De acordo com a PF, foram expedidos 16 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão. Quatro diretores e duas secretárias da construtora seriam presos, além do articulador do esquema e dos doleiros envolvidos, segundo comunicado da PF. Não foi divulgado, no entanto, o nome dos investigados.
A operação, que ocorre simultaneamente no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebeu o nome de Castelo de Areia por investigar crimes cometidos dentro de uma "grande construtora nacional". De acordo com a PF, a quadrilha movimentava dinheiro "sem origem lícita aparente" por meio de empresas de fachada e operações com doleiros. Em nota, a PF informou que os principais crimes investigados são evasão de divisas, operação de instituição financeira sem a competente autorização, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude a licitações. Somados, esses crimes podem resultar em penas de até 27 anos de prisão.
As investigações atingiram também diversos clientes dos doleiros, que podem responder por crime de evasão de divisas, com pena de até 6 anos de prisão. A PF vai instaurar inquéritos policiais para apurar esses crimes. Conforme informações da Agência Estado, a operação deflagrada na manhã desta quarta está apurando também suposta contabilidade paralela para doações ilícitas a campanhas políticas. A Polícia Federal informa também que a quadrilha movimentava dinheiro sem origem lícita aparente, por meio de empresas de fachada.
Resposta - Em nota divulgada à imprensa, a Camargo Corrêa se disse "perplexa" e afirmou que até o momento não teve acesso ao teor do processo que autorizou a ação dos policiais. "A Camargo Corrêa vem a público manifestar sua perplexidade diante dos fatos ocorridos hoje pela manhã, quando a sua sede em São Paulo foi invadida e isolada pela Polícia Federal, cumprindo mandado da Justiça", disse o comunicado. A Camargo Corrêa ressalta na nota que "cumpre rigorosamente com todas as suas obrigações legais, gerando mais de 60.000 empregos no Brasil e em 20 países em que atua".
A empresa alega também "que confia em seus diretores e funcionários e que repudia a forma como foi constituída a ação, atingindo e constrangendo a comunidade Camargo Corrêa e trazendo incalculáveis prejuízos à imagem de suas empresas". A Camargo Corrêa atua nos setores de construção e engenharia, calçados, têxteis, infraestrutura e imóveis. Segundo a consultoria Boston Consulting Group (BCG), a empresa "dobrou de tamanho entre 2005 e 2007, e a estimativa para suas receitas no exterior é de um crescimento ainda mais rápido".
(Com agência Reuters e Agência Estado)
A operação, que ocorre simultaneamente no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebeu o nome de Castelo de Areia por investigar crimes cometidos dentro de uma "grande construtora nacional". De acordo com a PF, a quadrilha movimentava dinheiro "sem origem lícita aparente" por meio de empresas de fachada e operações com doleiros. Em nota, a PF informou que os principais crimes investigados são evasão de divisas, operação de instituição financeira sem a competente autorização, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude a licitações. Somados, esses crimes podem resultar em penas de até 27 anos de prisão.
As investigações atingiram também diversos clientes dos doleiros, que podem responder por crime de evasão de divisas, com pena de até 6 anos de prisão. A PF vai instaurar inquéritos policiais para apurar esses crimes. Conforme informações da Agência Estado, a operação deflagrada na manhã desta quarta está apurando também suposta contabilidade paralela para doações ilícitas a campanhas políticas. A Polícia Federal informa também que a quadrilha movimentava dinheiro sem origem lícita aparente, por meio de empresas de fachada.
Resposta - Em nota divulgada à imprensa, a Camargo Corrêa se disse "perplexa" e afirmou que até o momento não teve acesso ao teor do processo que autorizou a ação dos policiais. "A Camargo Corrêa vem a público manifestar sua perplexidade diante dos fatos ocorridos hoje pela manhã, quando a sua sede em São Paulo foi invadida e isolada pela Polícia Federal, cumprindo mandado da Justiça", disse o comunicado. A Camargo Corrêa ressalta na nota que "cumpre rigorosamente com todas as suas obrigações legais, gerando mais de 60.000 empregos no Brasil e em 20 países em que atua".
A empresa alega também "que confia em seus diretores e funcionários e que repudia a forma como foi constituída a ação, atingindo e constrangendo a comunidade Camargo Corrêa e trazendo incalculáveis prejuízos à imagem de suas empresas". A Camargo Corrêa atua nos setores de construção e engenharia, calçados, têxteis, infraestrutura e imóveis. Segundo a consultoria Boston Consulting Group (BCG), a empresa "dobrou de tamanho entre 2005 e 2007, e a estimativa para suas receitas no exterior é de um crescimento ainda mais rápido".
(Com agência Reuters e Agência Estado)
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