Ex-petistas envolvidos em escândalos recentes do governo Luiz Inácio Lula da Silva vão pedir isonomia ao partido em caso de anistia ao ex-tesoureiro Delúbio Soares, personagem central do mensalão.
A Folha apurou que pelo menos dois acusados em casos rumorosos já fizeram chegar à direção petista que o perdão a Delúbio vai abrir um precedente.
São eles Silvio Pereira, ex-secretário-geral do PT, também abatido pelo mensalão, e Hamilton Lacerda, um dos coordenadores da campanha do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo. Lacerda é um dos "aloprados", na definição de Lula, envolvidos na tentativa de compra de um dossiê contra tucanos na campanha presidencial de 2006.
Pereira e Lacerda se desfiliaram do PT, mas mantêm uma extensa rede de amizades na cúpula petista e estão prontos para pedir suas próprias anistias. Lacerda continua atuante na política em sua cidade, São Caetano do Sul (SP).
Outros acusados no dossiegate, como Osvaldo Bargas e Jorge Lorenzetti, ainda não manifestaram desejo de voltar, mas é provável que também tentem um retorno caso Delúbio vire um precedente.
Nesta terça-feira, a Executiva Nacional do PT iniciou o processo que pode resultar na anistia ao ex-tesoureiro. Seu pedido de anistia foi formalmente recebido e encaminhado para o diretório nacional, que deverá decidir o assunto em 23 de maio.
Conforme revelou na edição desta terça-feira a Folha, menos de um terço do diretório se coloca claramente contra a volta do ex-tesoureiro. O futuro de Delúbio está nas mãos de cerca de 30 indecisos.
Deve pesar contra a anistia a oposição do presidente Lula, que considera um tiro no pé o partido discutir esse assunto nesse momento, em que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) inicia sua pré-campanha presidencial.
Delúbio também já está campanha, enviando e-mails e dando telefonemas aos 84 membros do diretório. Frequentemente chora ao telefone. Ele diz que irá apresentar sua defesa pessoalmente.
A Folha apurou que pelo menos dois acusados em casos rumorosos já fizeram chegar à direção petista que o perdão a Delúbio vai abrir um precedente.
São eles Silvio Pereira, ex-secretário-geral do PT, também abatido pelo mensalão, e Hamilton Lacerda, um dos coordenadores da campanha do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo. Lacerda é um dos "aloprados", na definição de Lula, envolvidos na tentativa de compra de um dossiê contra tucanos na campanha presidencial de 2006.
Pereira e Lacerda se desfiliaram do PT, mas mantêm uma extensa rede de amizades na cúpula petista e estão prontos para pedir suas próprias anistias. Lacerda continua atuante na política em sua cidade, São Caetano do Sul (SP).
Outros acusados no dossiegate, como Osvaldo Bargas e Jorge Lorenzetti, ainda não manifestaram desejo de voltar, mas é provável que também tentem um retorno caso Delúbio vire um precedente.
Nesta terça-feira, a Executiva Nacional do PT iniciou o processo que pode resultar na anistia ao ex-tesoureiro. Seu pedido de anistia foi formalmente recebido e encaminhado para o diretório nacional, que deverá decidir o assunto em 23 de maio.
Conforme revelou na edição desta terça-feira a Folha, menos de um terço do diretório se coloca claramente contra a volta do ex-tesoureiro. O futuro de Delúbio está nas mãos de cerca de 30 indecisos.
Deve pesar contra a anistia a oposição do presidente Lula, que considera um tiro no pé o partido discutir esse assunto nesse momento, em que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) inicia sua pré-campanha presidencial.
Delúbio também já está campanha, enviando e-mails e dando telefonemas aos 84 membros do diretório. Frequentemente chora ao telefone. Ele diz que irá apresentar sua defesa pessoalmente.
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