Os clientes da Kalin, uma taverna rústica de 180 anos, podem saborear jantares à base de carne de porco aqui na Eslovênia, andar alguns metros pela sala até a Croácia para usar o banheiro, voltar à Eslovênia para pagar a conta e terminar a refeição em solo croata com um jogo de bilhar e uma dose de brandy de pera local. Isso é possível devido aos caprichos da história e a um acidente geográfico. Para evitar qualquer confusão, Sasha Kalin, 36, o proprietário da taverna, pintou uma linha amarela fluorescente no assoalho para demarcar o local exato, perto da mesa de bilhar, onde a fronteira entre a Eslovênia e a Croácia corta a propriedade.
Fregueses embriagados que saem da estalagem e acidentalmente cruzam uma fileira de plantas em recipientes de concreto que assinala a fronteira são abordados por guardas de fronteira croatas de cara fechada e armados. "Isto aqui são os Bálcãs, de forma que qualquer pedacinho de terra é importante", afirma Kalin, que tem pai esloveno e mãe croata, e que acordou um dia em maio de 2004 e descobriu que a metade eslovena do seu restaurante ficava na União Europeia, mas que a metade croata estava fora da organização. Determinar onde a Eslovênia termina e a Croácia começa dava a impressão de ser uma questão regional sem qualquer significado prático. Mas isso adquiriu subitamente uma importância política e, atualmente, uma disputa de fronteira que remonta à época do colapso da Iugoslávia, na década de 1990, ameaça paralisar a expansão para leste da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).O conflito envolve uma fronteira marítima com o comprimento de vários campos de futebol e alguns pequenos vilarejos no norte da Península Ístria.
Fregueses embriagados que saem da estalagem e acidentalmente cruzam uma fileira de plantas em recipientes de concreto que assinala a fronteira são abordados por guardas de fronteira croatas de cara fechada e armados. "Isto aqui são os Bálcãs, de forma que qualquer pedacinho de terra é importante", afirma Kalin, que tem pai esloveno e mãe croata, e que acordou um dia em maio de 2004 e descobriu que a metade eslovena do seu restaurante ficava na União Europeia, mas que a metade croata estava fora da organização. Determinar onde a Eslovênia termina e a Croácia começa dava a impressão de ser uma questão regional sem qualquer significado prático. Mas isso adquiriu subitamente uma importância política e, atualmente, uma disputa de fronteira que remonta à época do colapso da Iugoslávia, na década de 1990, ameaça paralisar a expansão para leste da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).O conflito envolve uma fronteira marítima com o comprimento de vários campos de futebol e alguns pequenos vilarejos no norte da Península Ístria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário