Na foto: Líderes das comunidades judaica e palestina realizam ato pela paz, em Porto Alegre.
Com este título, o Jornal O Estado de São Paulo – em sua página on line – anuncia que um soldado israelense foi assassinado por radicais do Hamas.
É isto mesmo que lemos. Quando morre um soldado de Israel, ninguém o mata. Ele morre. Simples, assim.
Não quero com isso abrir nenhuma frente de discussão sobre o jornalismo brasileiro e sua metodologia de redação, nada isenta.
Na verdade o que aconteceu foi uma violação da trégua, estabelecida em 18 de Janeiro passado, acertada entre Palestinos e Israelenses.No momento em que as milícias do Hamas quebravam a trégua, ato contínuo, Israel reagiu com um ataque aéreo.
Mas o que mais pontifica, nesta oportunidade, é que concomitantemente se efetivava a quebra da trégua, o Egito apresentava proposta de cessar-fogo, definitivo, a partir de 05 de Fevereiro, proposta bem aceita por Maher aL Taher, representante da Frente Popular para a Libertação da Palestina.
O que povoa nossos sonhos, é a paz definitiva entre dois povos que se matam há séculos, tendo como fulcro uma razão político-teocrática ( será que este termo existe? ),isto não obstante as opiniões que a "isenta" imprensa ocidental- mantida, em parte, pelo petrodólar- nos remete goela abaixo como pílula informativa.
É preciso estar atento e, obstinadamente, efetivarmos todos os esforços possíveis e necessários para que esses povos não mais desencadeiem batalhas que só produzem cadáveres e ódio.
Que pelejem batalhas pela paz, pela luta contínua pela liberdade e democracia plena, e que a imprensa ocidental não faça de seus meios de comunicação um cavalo de batalha alimentado pelos interesses econômicos patrocinados pelos que possam saciar a sêde de petróleo.
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