Tropas israelenses entraram nesta terça-feira no início da tarde no sul da faixa de Gaza, a leste de Khan Yunes e, segundo testemunhas, abriram fogo contra uma fazenda. A nova ofensiva foi iniciada após a morte de um soldado israelense de patrulha pela manhã na fronteira, em ataque que marcou a interrupção do cessar-fogo na região.
Segundo fontes médicas, duas pessoas ficaram feridas num ataque aéreo israelense no sul da região. O ataque teria como alvo um palestino, supostamente membro do Hamas, que circulava de moto por Khan Yunes. Ele ficou gravemente ferido junto a outro transeunte.
Antes, o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, já havia afirmado que seu país responderia ao ataque que matou um soldado de patrulha na fronteira com a faixa de Gaza."É um ataque sério. Não podemos aceitar, portanto responderemos a ele", declarou Barak, segundo um comunicado de seu ministério.
O exército israelense confirmou que, pela manhã, outros três soldados ficaram feridos na explosão de uma carga na fronteira com a faixa de Gaza.
Tzipi Livni, ministra das Relações Exteriores e chefe do Kadima, declarou: "Não me interessa quem o fez. Israel tem que responder".
Pouco depois do ataque, os tanques e helicópteros israelenses abriram fogo na direção do sul da faixa de Gaza e mataram um agricultor palestino de 24 anos, indicaram fontes médicas.
Este incidente foi o ataque de maior violência desde que foi declarado um cessar-fogo em 18 de janeiro nos combates na faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, depois de uma ofensiva militar israelense de 22 dias. A ofensiva acabou com a morte de 1.400palestinos e morreram 13 israelenses - três civis e dez militares - e foram feridos mais de duzentos.
Acessos fechados
Após os incidentes, Israel fechou todas as passagens e cruzamentos comerciais com a faixa de Gaza, confirmou o responsável israelense de coordenação das atividades do Governo nos territórios palestinos, Peter Lerner.
* Com informações da EFE
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