Barack Obama dá sua primeira entrevista, na televisão, aos árabes
O presidente Barack Obama optou por dar sua primeira entrevista televisionada como mandatário para um canal de televisão árabe. Em declarações à al-Arabiya, de Dubai, Obama afirmou que EUA cometem erros algumas vezes, mas ressaltou que sua administração pretende ter uma aproximação mais diplomática do que seu antecessor e reiterou que ao mundo muçulmano que "os americanos não são seus inimigos"
Obama gravou a entrevista na segunda-feira enquanto seu enviado ao Oriente Médio, o ex-senador George Mitchell, iniciava uma viagem de oito dias pela região. "Eu disse a ele para começar escutando. Muitas vezes, os Estados Unidos começam dando ordens, mas nós não sabemos todos os fatores envolvidos. Então, vamos ouvir. Ele vai falar com todas as grandes partes envolvidas e me dar um retorno para que possamos formular uma resposta específica", disse Obama durante a entrevista, e reiterou o compromisso dos EUA com Israel como aliado, e seu direito de defesa; mas sugeriu que os israelenses devem tomar decisões duras e que seu governo pressionará para que isso seja feito. "Não podemos dizer nem aos israelenses ou aos palestinos o que é melhor para eles. Eles terão que tomar algumas decisões. Mas acredito que é o momento oportuno para que ambos se deem conta de que o caminho em que estão não levará prosperidade e segurança para seu povo". Obama acrescentou: "há israelenses que reconhecem que é importante alcançar a paz. Eles estão dispostos a fazer sacrifícios se o momento for adequado e existir uma colaboração séria da outra parte".
Obama renovou seu apelo durante a entrevista, ressaltando que viveu na Indonésia por muitos anos - maior país de população muçulmana - e afirmou que suas viagens aos países islâmicos o convenceram de que, apesar da fé, as pessoas têm esperanças e sonhos em comum. "Meu trabalho com o mundo muçulmano é comunicar que os americanos não são seus inimigos. Nós cometemos erros algumas vezes. Nós não temos sido perfeitos", afirmou.
Durante a entrevista, o presidente dos Estados Unidos ainda afirmou que o Irã "agiu de um modo que não conduz à paz e à prosperidade da região", mas não descartou a hipótese de dialogar com o país. "Suas ameaças contra Israel, sua busca por uma arma nuclear e seu apoio a organizações terroristas, nada disso ajudou", disse. "Mas eu acho que é importante que estejamos abertos para negociar com o Irã, para expressar de maneira clara nossas diferenças e descobrir os potenciais caminhos para o progresso. (...). Como eu disse em meu discurso de posse, se países como o Irã quiserem abrir seus punhos, encontrarão nossa mão estendida", afirmou o presidente.
Um comentário:
OLÁ MÁRIO!
Obrigado por acompanhar meu blog!
Encontrei várias coisas interessantes no seu blog, com certeza vou fazer leituras proveitosas por aqui.
Cada vez que alguém visita meu blog, me sinto incentivada a continuar, porque as vezes desanima, pelo fato de que a maioria das pessoas de 20 anos não estão preocupadas com os assuntos de meu interesse.
Posso ser um exército de uma pessoa só, com uma arma de força simbólica chamada A Bolha de Sabão, Mas eu não desisto, talvez seja por estar na idade dos ideais ... Porém, peço sempre a Deus que nunca tire de mim essa sede de mudança cultural!
Em relação Ao Barak Obama, não tenho a idéia mistica de uma salvador da humanidade, mas acredito que pelas suas raízes e exemplos de vida de sua mãe Ann, socióloga, espera-se uma postura mais humana deste. Que Deus ouça as preçes do mundo! hehe
Um abraço!
Natália
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