Há exatos 40 anos, 500 mil pessoas se reuniam não somente para usar drogas e cultuar nomes que mudaram a história da música mundial. Mais do que colocar no mesmo palco artistas como Jimi Hendrix, Joan Baez, Santana, Janis Joplin e The Who, o lendário festival de Woodstock, realizado entre os dias 15 e 17 de agosto de 1969, em Bethel, a 129 quilômetros de Nova York, tinha propósitos muito maiores.
Diferente do que vimos hoje, à época os festivais eram embasados em ideais, o que justifica porque o Woodstock dividiu águas e é até hoje uma referência. Sob o slogan de "paz, amor e música" o Festival surpreendeu todas as expectativas. "O público conseguiu que Woodstock funcionasse e fosse algo incomparável", disse recentemente a Agência EFE Joel Rosenman, um dos organizadores do festival, durante a apresentação em Nova York da edição de colecionador do documentário "Woodstock - 3 Dias de Paz, Amor e Música" (1970), quando se reuniram alguns dos presentes em 1969.
Contra-cultura, rebeldia, liberdade, luta, tudo isso estava presente no maior festival musical de todos os tempos. De lá para cá, todos os demais concertos, ainda que bem sucedidos, não passam de réplicas mal acabadas. Mesmo que os organizados consigam hoje uma melhor infra-estrutura, ou reunir os principais nomes da música atual, uma característica do Woodstock nunca será conquistada: sua essência. Prova disso é que em 1994 e 1999, dois megaeventos tentaram reproduzir, sem sucesso, o ambiente hippie do festival de Woodstock original. O resultado é que não conseguiram passar nem perto da versão pioneira. Ao contrário, a última tentativa foi desastrosa, terminando com pancadaria e alto índice de violência.
Mas então, os sonhos e ideários “woodstockianos” ficaram para trás? É muito provável que sim, pois qualquer movimento musical sem originalidade, como a maior parte do que, infelizmente, somos obrigados a “entubar” hoje em dia, não passa de réplica sem fundamentos, ideais e, principalmente, atitude.
Diferente do que vimos hoje, à época os festivais eram embasados em ideais, o que justifica porque o Woodstock dividiu águas e é até hoje uma referência. Sob o slogan de "paz, amor e música" o Festival surpreendeu todas as expectativas. "O público conseguiu que Woodstock funcionasse e fosse algo incomparável", disse recentemente a Agência EFE Joel Rosenman, um dos organizadores do festival, durante a apresentação em Nova York da edição de colecionador do documentário "Woodstock - 3 Dias de Paz, Amor e Música" (1970), quando se reuniram alguns dos presentes em 1969.
Contra-cultura, rebeldia, liberdade, luta, tudo isso estava presente no maior festival musical de todos os tempos. De lá para cá, todos os demais concertos, ainda que bem sucedidos, não passam de réplicas mal acabadas. Mesmo que os organizados consigam hoje uma melhor infra-estrutura, ou reunir os principais nomes da música atual, uma característica do Woodstock nunca será conquistada: sua essência. Prova disso é que em 1994 e 1999, dois megaeventos tentaram reproduzir, sem sucesso, o ambiente hippie do festival de Woodstock original. O resultado é que não conseguiram passar nem perto da versão pioneira. Ao contrário, a última tentativa foi desastrosa, terminando com pancadaria e alto índice de violência.
Mas então, os sonhos e ideários “woodstockianos” ficaram para trás? É muito provável que sim, pois qualquer movimento musical sem originalidade, como a maior parte do que, infelizmente, somos obrigados a “entubar” hoje em dia, não passa de réplica sem fundamentos, ideais e, principalmente, atitude.
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