Segundo a publicação, a estabilização econômica, aliada à “cordialidade” e ao “instinto de conciliação” de Lula - “que faz com ele tenha amigos em todo lugar” -, fizeram do Brasil um país influente em nível internacional.
No entanto, esta influência, na opinião da publicação, não veio com o “peso da responsabilidade” que deveria acompanhá-la, o que faz com que Lula corra o risco de deixar um legado “decepcionante” e “ambíguo”.
"O Brasil precisa decidir o que realmente defende e quais são seus verdadeiros amigos, ou corre o risco de que outros façam esta escolha em seu lugar.”
Segundo a revista, o governo Lula tem mostrado uma “embaraçosa negligência com a democracia fora de suas fronteiras”.
Entre os exemplos desta postura, a publicação cita o “alinhamento do Brasil na ONU com países como China e Cuba para proteger regimes abusivos” e o fato de Lula ter comparado a crise que se seguiu às eleições presidenciais iranianas às reclamações da torcida de um time que perde uma partida de futebol. A revista também critica a postura adotada por Brasil em relação ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que classifica como “um homem que ameaça começar uma nova Guerra Fria na região”, referindo-se às desavenças em relação ao possível acordo sobre o uso de bases militares colombianas pelos Estados Unidos.
“Só um paranoico pode conceber (o acordo) como uma ameaça à Venezuela e à Amazônia. Mesmo assim, o Brasil decidiu expressar preocupação com as bases, permanecendo em silêncio em relação às evidências de que membros do governo Chávez venderam armas às Farc”, diz a revista.
A Economist finaliza dizendo que o modo de Lula evitar uma “nova guerra fria” na região é “não confundindo democratas e autocratas”.
No entanto, esta influência, na opinião da publicação, não veio com o “peso da responsabilidade” que deveria acompanhá-la, o que faz com que Lula corra o risco de deixar um legado “decepcionante” e “ambíguo”.
"O Brasil precisa decidir o que realmente defende e quais são seus verdadeiros amigos, ou corre o risco de que outros façam esta escolha em seu lugar.”
Segundo a revista, o governo Lula tem mostrado uma “embaraçosa negligência com a democracia fora de suas fronteiras”.
Entre os exemplos desta postura, a publicação cita o “alinhamento do Brasil na ONU com países como China e Cuba para proteger regimes abusivos” e o fato de Lula ter comparado a crise que se seguiu às eleições presidenciais iranianas às reclamações da torcida de um time que perde uma partida de futebol. A revista também critica a postura adotada por Brasil em relação ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que classifica como “um homem que ameaça começar uma nova Guerra Fria na região”, referindo-se às desavenças em relação ao possível acordo sobre o uso de bases militares colombianas pelos Estados Unidos.
“Só um paranoico pode conceber (o acordo) como uma ameaça à Venezuela e à Amazônia. Mesmo assim, o Brasil decidiu expressar preocupação com as bases, permanecendo em silêncio em relação às evidências de que membros do governo Chávez venderam armas às Farc”, diz a revista.
A Economist finaliza dizendo que o modo de Lula evitar uma “nova guerra fria” na região é “não confundindo democratas e autocratas”.
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