Da Folha Online
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, surpreendeu e retirou, nesta quinta-feira, o pedido que havia feito ao Senado para aprovar a adesão da Venezuela ao Mercosul. Segundo fontes oficiais, a manobra foi feita para prevenir a derrota da proposta e eventuais rusgas. "O governo paraguaio aguardará condições mais favoráveis para remeter novamente o pedido de adesão da Venezuela ao Mercosul", disse o chanceler Héctor Lacognata.
O Senado do Paraguai, que tem maioria oposicionista, se preparava para tratar do assunto --que também está pendente no Congresso brasileiro-- na primeira hora nesta quinta-feira. Os Congressos da Argentina e do Uruguai já aprovaram a reivindicação venezuelana. A adesão da Venezuela foi aprovada pelos governos do Mercosul em julho de 2006.
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, surpreendeu e retirou, nesta quinta-feira, o pedido que havia feito ao Senado para aprovar a adesão da Venezuela ao Mercosul. Segundo fontes oficiais, a manobra foi feita para prevenir a derrota da proposta e eventuais rusgas. "O governo paraguaio aguardará condições mais favoráveis para remeter novamente o pedido de adesão da Venezuela ao Mercosul", disse o chanceler Héctor Lacognata.
O Senado do Paraguai, que tem maioria oposicionista, se preparava para tratar do assunto --que também está pendente no Congresso brasileiro-- na primeira hora nesta quinta-feira. Os Congressos da Argentina e do Uruguai já aprovaram a reivindicação venezuelana. A adesão da Venezuela foi aprovada pelos governos do Mercosul em julho de 2006.
O pedido de retirada da proposta foi feito em carta do presidente Lugo ao presidente do Senado e do Congresso, Miguel Carrizosa. O chanceler paraguaio reconheceu haver um "ambiente negativo, com risco de rejeição" e disse que o governo "se reserva o direito de apresentar o assunto em outro momento".
Ele admitiu, no entanto, que a opinião da oposição e de setores do governo em relação ao governo do presidente Hugo Chávez não deve mudar "em um mês ou em um ano".
Muito além da questão diplomática, o Paraguai temia também que a rejeição atrapalhasse as negociações de restauração da empresa estatal de energia do Paraguai, a Petropar, com a análoga venezuelana, a PDVSA, no valor de US$ 300 milhões.
Ele admitiu, no entanto, que a opinião da oposição e de setores do governo em relação ao governo do presidente Hugo Chávez não deve mudar "em um mês ou em um ano".
Muito além da questão diplomática, o Paraguai temia também que a rejeição atrapalhasse as negociações de restauração da empresa estatal de energia do Paraguai, a Petropar, com a análoga venezuelana, a PDVSA, no valor de US$ 300 milhões.
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