A cúpula do PT não pretende reivindicar a cadeira da senadora Marina Silva (PT-AC) no Senado caso a petista decida deixar o partido para se filiar ao PV com a perspectiva de concorrer à Presidência da República em 2010.
Apesar de o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) ter afirmado em seu blog que o mandato de Marina "pertence ao povo do Acre e também ao PT", senadores petistas defenderam que a legenda não reivindique a sua cadeira no Senado com base na regra da fidelidade partidária.
Resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), fixada em 2007, estabeleceu a fidelidade partidária ao punir com a perda do mandato os parlamentares que trocarem de partido. Dessa forma, Marina corre o risco de perder a sua cadeira no Senado se decidir trocar de legenda --caso PT decida reaver o seu mandato na Justiça.
Os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP) e Eduardo Suplicy (PT-SP) saíram em defesa da manutenção do mandato da petista mesmo que ela decida se filiar ao PV. "Quero dizer que eu não tenho nenhuma concordância com aqueles do PT que acham que, ao fazer a opção por essa caminhada, ela deixaria de ter os vínculos históricos que tem com nosso partido. Não vejo nenhum sentido em discutir a Marina perder o mandato, apesar da fidelidade partidária", afirmou Mercadante.
O senador disse não ter certeza sobre as chances de Marina permanecer no PT, mas prometeu apoiá-la qualquer que seja sua decisão. "Não sei se será possível. Lutarei até o último momento para que isso aconteça. Mas ela me disse, com os olhos cheios de lágrimas, que a bancada dela será sempre a bancada do Partido dos Trabalhadores, qualquer que seja a decisão que ela tome, a nossa bancada", afirmou.
Suplicy, por sua vez, disse que a cúpula do partido não está disposta a reivindicar o mandato de uma senadora que ficou por 30 anos na legenda. "Felizmente percebo que em todo o partido, na própria direção do partido hoje, do seu presidente, dos que se candidatam à presidência, já há manifestação explícita de que isso não será feito. O Partido dos Trabalhadores, se porventura ela resolver aceitar o convite do Partido Verde, vai respeitar isso e não iremos solicitar à Justiça Eleitoral que ela perca o seu mandato por essa decisão", disse.
Apesar de o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) ter afirmado em seu blog que o mandato de Marina "pertence ao povo do Acre e também ao PT", senadores petistas defenderam que a legenda não reivindique a sua cadeira no Senado com base na regra da fidelidade partidária.
Resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), fixada em 2007, estabeleceu a fidelidade partidária ao punir com a perda do mandato os parlamentares que trocarem de partido. Dessa forma, Marina corre o risco de perder a sua cadeira no Senado se decidir trocar de legenda --caso PT decida reaver o seu mandato na Justiça.
Os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP) e Eduardo Suplicy (PT-SP) saíram em defesa da manutenção do mandato da petista mesmo que ela decida se filiar ao PV. "Quero dizer que eu não tenho nenhuma concordância com aqueles do PT que acham que, ao fazer a opção por essa caminhada, ela deixaria de ter os vínculos históricos que tem com nosso partido. Não vejo nenhum sentido em discutir a Marina perder o mandato, apesar da fidelidade partidária", afirmou Mercadante.
O senador disse não ter certeza sobre as chances de Marina permanecer no PT, mas prometeu apoiá-la qualquer que seja sua decisão. "Não sei se será possível. Lutarei até o último momento para que isso aconteça. Mas ela me disse, com os olhos cheios de lágrimas, que a bancada dela será sempre a bancada do Partido dos Trabalhadores, qualquer que seja a decisão que ela tome, a nossa bancada", afirmou.
Suplicy, por sua vez, disse que a cúpula do partido não está disposta a reivindicar o mandato de uma senadora que ficou por 30 anos na legenda. "Felizmente percebo que em todo o partido, na própria direção do partido hoje, do seu presidente, dos que se candidatam à presidência, já há manifestação explícita de que isso não será feito. O Partido dos Trabalhadores, se porventura ela resolver aceitar o convite do Partido Verde, vai respeitar isso e não iremos solicitar à Justiça Eleitoral que ela perca o seu mandato por essa decisão", disse.
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