Da Folha Online
O governo colombiano informou nesta sexta-feira que fechou o acordo de Cooperação e Assistência Técnica em Defesa e Segurança com os Estados Unidos, que levantou críticas de países vizinhos -especialmente Venezuela e Equador-- por permitir aos EUA utilizar bases militares na Colômbia. Os EUA preveem investimentos de até US$ 5 bilhões pelo novo pacto.
"Este acordo reafirma o empenho das partes na luta contra o tráfico de drogas e terrorismo", informa um comunicado do Ministério da Defesa colombiano. "O texto acordado passa agora para a análise técnica por parte das instâncias governamentais de cada país para sua posterior assinatura."
O acordo, que começou a ser negociado neste ano, logo após a saída dos americanos da base de Manta, no Equador, prevê que os EUA mantenham 1.400 pessoas, entre militares e civis, em até sete bases na Colômbia, pelos próximos dez anos. Os dois aliados afirmam que o acordo não é novo, mas apenas uma extensão do acordo de combate ao narcotráfico e às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) chamado de Plano Colômbia; e argumentam que todas as bases ficarão sob o controle colombiano.
No entanto, o acordo gerou tensão e discursos sobre uma possível corrida armamentista na região. No Brasil, o assunto gerou especial desconfiança depois de vir à tona a informação de que os aviões americanos que operarão na base de Palanquero, no centro da Colômbia, têm um raio de ação muito superior ao necessário para o combate ao narcotráfico, com o potencial de cobrir o território brasileiro.
Mas o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general Jim Jones, afirmou na semana passada que os aviões precisam ser capazes de realizar voos de longas distâncias somente por causa da distância entre os EUA e a Colômbia. "Não há mágica, não há segredos sob a mesa", disse.
O governo colombiano informou nesta sexta-feira que fechou o acordo de Cooperação e Assistência Técnica em Defesa e Segurança com os Estados Unidos, que levantou críticas de países vizinhos -especialmente Venezuela e Equador-- por permitir aos EUA utilizar bases militares na Colômbia. Os EUA preveem investimentos de até US$ 5 bilhões pelo novo pacto.
"Este acordo reafirma o empenho das partes na luta contra o tráfico de drogas e terrorismo", informa um comunicado do Ministério da Defesa colombiano. "O texto acordado passa agora para a análise técnica por parte das instâncias governamentais de cada país para sua posterior assinatura."
O acordo, que começou a ser negociado neste ano, logo após a saída dos americanos da base de Manta, no Equador, prevê que os EUA mantenham 1.400 pessoas, entre militares e civis, em até sete bases na Colômbia, pelos próximos dez anos. Os dois aliados afirmam que o acordo não é novo, mas apenas uma extensão do acordo de combate ao narcotráfico e às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) chamado de Plano Colômbia; e argumentam que todas as bases ficarão sob o controle colombiano.
No entanto, o acordo gerou tensão e discursos sobre uma possível corrida armamentista na região. No Brasil, o assunto gerou especial desconfiança depois de vir à tona a informação de que os aviões americanos que operarão na base de Palanquero, no centro da Colômbia, têm um raio de ação muito superior ao necessário para o combate ao narcotráfico, com o potencial de cobrir o território brasileiro.
Mas o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general Jim Jones, afirmou na semana passada que os aviões precisam ser capazes de realizar voos de longas distâncias somente por causa da distância entre os EUA e a Colômbia. "Não há mágica, não há segredos sob a mesa", disse.
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