A senadora Marina Silva (PV-AC) não descartou nesta segunda-feira a participação do PV na reta final da campanha presidencial de 2010. Recém filiada ao PV depois quase três décadas no PT, a senadora voltou a dizer hoje que sua candidatura à Presidência ainda não está definida, porém deixou claro que seu partido trabalha para isso.
Questionada sobre quem o PV apoiaria no segundo turno de 2010: o candidato do PT ou de outro partido, Marina Silva insinuou que seu partido está na disputa. "Por que você já está eliminando o meu partido no primeiro turno?", afirmou a senadora, após entrevista ao "Programa do Jô", da TV Globo, que foi ao ar na madrugada de hoje. Durante a entrevista ao "Programa do Jô", Marina foi questionada sobre sua permanência no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o que a levou a deixar o Ministério do Meio Ambiente e o PT. A senadora também criticou a edição da MP (medida provisória) 458, --chamada de "MP da Grilagem" por grupos ambientalistas-- que trata da regularização de terras na Amazônia.
"Alguns retrocessos aconteceram depois dessa saída [do governo]. A medida provisória que transferiu 67 milhões de hectares de terras na Amazônia para particulares, quando precisávamos de apenas de 7 milhões [de hectares] para atender 80% dos posseiros, [...] foi algo muito preocupante. No meu entendimento, foi um retrocesso", disse.
Ao comentar sua relação com o presidente Lula, Marina admitiu que ele "arbitrou muitas coisas difíceis" a seu favor e outras não, porque no governo "você não faz tudo aquilo o que você pensa". "E quando chegou o momento que eu percebi que eu não reunia mais as condições políticas para permanecer no governo fazendo as políticas estruturantes que eu havia me disposto a fazer, eu pedi pra sair. Foi uma contribuição ao governo e ao país", afirmou.
Questionada sobre quem o PV apoiaria no segundo turno de 2010: o candidato do PT ou de outro partido, Marina Silva insinuou que seu partido está na disputa. "Por que você já está eliminando o meu partido no primeiro turno?", afirmou a senadora, após entrevista ao "Programa do Jô", da TV Globo, que foi ao ar na madrugada de hoje. Durante a entrevista ao "Programa do Jô", Marina foi questionada sobre sua permanência no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o que a levou a deixar o Ministério do Meio Ambiente e o PT. A senadora também criticou a edição da MP (medida provisória) 458, --chamada de "MP da Grilagem" por grupos ambientalistas-- que trata da regularização de terras na Amazônia.
"Alguns retrocessos aconteceram depois dessa saída [do governo]. A medida provisória que transferiu 67 milhões de hectares de terras na Amazônia para particulares, quando precisávamos de apenas de 7 milhões [de hectares] para atender 80% dos posseiros, [...] foi algo muito preocupante. No meu entendimento, foi um retrocesso", disse.
Ao comentar sua relação com o presidente Lula, Marina admitiu que ele "arbitrou muitas coisas difíceis" a seu favor e outras não, porque no governo "você não faz tudo aquilo o que você pensa". "E quando chegou o momento que eu percebi que eu não reunia mais as condições políticas para permanecer no governo fazendo as políticas estruturantes que eu havia me disposto a fazer, eu pedi pra sair. Foi uma contribuição ao governo e ao país", afirmou.
Fonte: Folha Online
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