A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dá amanhã o primeiro passo para a proibição das câmaras de bronzeamento artificial. Um mês depois do equipamento ser incluído na lista de fatores que comprovadamente provocam câncer pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês), a Anvisa colocará em consulta pública uma resolução que proíbe o uso estético, o comércio, aluguel, doação e importação do produto.
"Seria uma contradição a agência permitir o uso deste tipo de equipamento, associado ao aparecimento de tipos agressivos de câncer de pele", afirmou o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano. Ele conta que uma sessão de 45 minutos do aparelho submete o consumidor a uma radiação ultravioleta (UV) equivalente a oito horas do pior sol.
A resolução ficará em consulta pública por 30 dias. Neste período, deverá ser realizada também uma audiência pública, com a participação de representantes de vários setores, incluindo da Iarc. Barbano, no entanto, acha que dificilmente a proibição não será levada em frente. "Isso pode ocorrer caso setores interessados apresentem provas suficientes sobre a segurança do produto. Algo difícil, sobretudo diante da classificação da Iarc."
Não há estimativas oficiais sobre quantos aparelhos de bronzeamento artificial estejam em funcionamento no País. Calcula-se que existam cerca de 5 mil pessoas trabalhando neste atividade, mas o número de máquinas em operação deve ser significativamente menor.
"Seria uma contradição a agência permitir o uso deste tipo de equipamento, associado ao aparecimento de tipos agressivos de câncer de pele", afirmou o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano. Ele conta que uma sessão de 45 minutos do aparelho submete o consumidor a uma radiação ultravioleta (UV) equivalente a oito horas do pior sol.
A resolução ficará em consulta pública por 30 dias. Neste período, deverá ser realizada também uma audiência pública, com a participação de representantes de vários setores, incluindo da Iarc. Barbano, no entanto, acha que dificilmente a proibição não será levada em frente. "Isso pode ocorrer caso setores interessados apresentem provas suficientes sobre a segurança do produto. Algo difícil, sobretudo diante da classificação da Iarc."
Não há estimativas oficiais sobre quantos aparelhos de bronzeamento artificial estejam em funcionamento no País. Calcula-se que existam cerca de 5 mil pessoas trabalhando neste atividade, mas o número de máquinas em operação deve ser significativamente menor.
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