Conversador e sem brio, como sempre, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), mostrou-se hoje um político tão comum como qualquer outro inexpressivo membro do legislativo nacional, ao recuar de sua intenção de deixar a liderança do PT no Senado em discurso na tribuna da Casa. A decisão ocorre um dia depois dele informar que deixaria o cargo. O bufão deixou transparecer que atende a um pedido do presidente Lula com quem teve uma conversa. Agindo como agiu, Mercadante só demonstra que deveria ter calado antes de bufar e afirmar que renunciaria, "fazendo pose para a galera". Disse o senador: "Não tenho condições de dizer não [ao pedido do presidente Lula]. Não tenho, como não tive antes".
Apesar de permanecer no cargo, Mercadante criticou a decisão do comando do PT de orientar pelo arquivamento de todos os processos contra o senado José Sarney (PMDB-AP) no Conselho de Ética. "Esbarramos na maior bancada do Senado, que é o PMDB, que teve papel fundamental nesse processo. Esbarramos infelizmente na resposta que o meu governo e o meu partido deram e que não era a minha desde o começo", afirmou.
O petista lembrou que colocou o seu cargo à disposição da bancada logo após a reunião do conselho, mas recebeu apelo da maioria dos senadores e de petistas ilustres para ficar no cargo.
Para justificar ainda a mudança de rumo em sua trajetória, Mercadante usou a crise no PT e a saída dos senadores Marina Silva (AC) e Flávio Arns (PR) do partido.
"Todos os senadores [da bancada] disseram: 'Mercadante, não é esse o caminho. Vocêtem que continuar, tem que ficar'. Pediram que eu ficasse, especialmente neste momento difícil para a própria bancada. Porque a Marina não é um quadro qualquer. Tem uma história de 30 anos [no partido] e representa uma agenda importante para o Brasil. Uma agenda que existe dentro do meu partido", afirmou ele no discurso.
Ontem, o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), criticou a decisão do líder de entregar o cargo --depois da orientação da cúpula da legenda para o arquivamento das acusações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética.
Apesar de permanecer no cargo, Mercadante criticou a decisão do comando do PT de orientar pelo arquivamento de todos os processos contra o senado José Sarney (PMDB-AP) no Conselho de Ética. "Esbarramos na maior bancada do Senado, que é o PMDB, que teve papel fundamental nesse processo. Esbarramos infelizmente na resposta que o meu governo e o meu partido deram e que não era a minha desde o começo", afirmou.
O petista lembrou que colocou o seu cargo à disposição da bancada logo após a reunião do conselho, mas recebeu apelo da maioria dos senadores e de petistas ilustres para ficar no cargo.
Para justificar ainda a mudança de rumo em sua trajetória, Mercadante usou a crise no PT e a saída dos senadores Marina Silva (AC) e Flávio Arns (PR) do partido.
"Todos os senadores [da bancada] disseram: 'Mercadante, não é esse o caminho. Vocêtem que continuar, tem que ficar'. Pediram que eu ficasse, especialmente neste momento difícil para a própria bancada. Porque a Marina não é um quadro qualquer. Tem uma história de 30 anos [no partido] e representa uma agenda importante para o Brasil. Uma agenda que existe dentro do meu partido", afirmou ele no discurso.
Ontem, o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), criticou a decisão do líder de entregar o cargo --depois da orientação da cúpula da legenda para o arquivamento das acusações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética.
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