Na Folha Online:
Com o apoio da maioria dos senadores da bancada do PT, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) decidiu nesta quarta-feira permanecer no cargo de líder do partido na Casa. Apesar do "racha" na legenda provocado pela decisão da direção nacional do PT de defender o arquivamento dos processos contra o senador José Sarney (PMDB-AP), Mercadante disse que não vai "abandonar" o partido em meio à crise que atinge a Casa e a bancada. O petista, porém, colocou o cargo à disposição dos senadores do PT e disse estar disposto a deixar a liderança caso outro petista se candidate para a função. Dos 11 senadores que integram a bancada, que hoje perdeu a senadora Marina Silva (PT-AC), seis manifestaram apoio a Mercadante.
Os senadores Ideli Salvatti (PT-SC) e Delcídio Amaral (PT-SC) não compareceram à reunião que referendou Mercadante no cargo. Os dois foram indicados pelo líder para ocuparem as duas vagas do PT abertas no Conselho de Ética --mesmo depois de manifestarem publicamente que não estavam dispostos a assumir o desgaste político de votar pró-Sarney.
Os senadores Ideli Salvatti (PT-SC) e Delcídio Amaral (PT-SC) não compareceram à reunião que referendou Mercadante no cargo. Os dois foram indicados pelo líder para ocuparem as duas vagas do PT abertas no Conselho de Ética --mesmo depois de manifestarem publicamente que não estavam dispostos a assumir o desgaste político de votar pró-Sarney.
"A minha vontade hoje era sair da liderança do PT. Não conseguimos enfrentar a crise com a nossa posição favorável ao afastamento do senador Sarney. Mas eu não vou contribuir para agravar a crise da bancada em um dia como hoje", afirmou.
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