Após cerca de trinta anos de militância, em carta encaminhada ao presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), a senadora Marina Silva (AC) comunicou nesta quarta-feira a sua saída da legenda alegando que o partido não ofereceu "condições políticas" para avanços na questão ambiental. Sem críticas diretas à legenda, Marina disse a Berzoini que sua decisão foi difícil, mas consciente --numa sinalização de que pretende aceitar se filiar ao PV. "Não fiz nenhum movimento para que outros me acompanhassem na saída do PT, respeitando o espaço do exercício da cidadania política de cada militante. Não estou negando os imprescindíveis frutos das searas já plantadas, estou apenas me dispondo a continuar as semeaduras em outras searas", diz Marina na carta.
Em entrevista a senadora fez vários agradecimentos mas não mencionou o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque disse que não discutiu com o petista a sua saída da legenda. "Nós temos relação de respeito, amizade, companheirismo. Tomei para mim as palavras que ele disse a Ciro Gomes de que, quando o desaconselhavam [a disputar a Presidência], ele insistia", afirmou.
Marina evitou vincular sua saída do PT com a filiação ao PV, mas deu sinais claros de que vai aceitar o convite para ingressar nos quadros da legenda.
*As informações são da Folha Online
Em entrevista a senadora fez vários agradecimentos mas não mencionou o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque disse que não discutiu com o petista a sua saída da legenda. "Nós temos relação de respeito, amizade, companheirismo. Tomei para mim as palavras que ele disse a Ciro Gomes de que, quando o desaconselhavam [a disputar a Presidência], ele insistia", afirmou.
Marina evitou vincular sua saída do PT com a filiação ao PV, mas deu sinais claros de que vai aceitar o convite para ingressar nos quadros da legenda.
*As informações são da Folha Online
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