Amparada em pesquisas de opinião e também na crença de que o mundo mudou com a crise mundial, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, já articula sua plataforma econômica para a campanha de 2010.
Dilma deverá vender ao distinto público a ideia de que o Brasil tem tudo para se tornar a quinta maior economia do mundo nas próximas décadas.
E que o caminho mais curto até lá passa, necessariamente, por uma nova onda estatizante.
Ironicamente, a estratégia guarda semelhança com os PNDs, os planos nacionais de desenvolvimento tocados pelos governos Costa e Silva e Ernesto Geisel durante o regime militar.
Para a candidata do PT, o aumento do Estado na economia se daria em três frentes: energia, mineração e telecomunicações.
No setor energético, a plataforma prevê o crescimento da estatal Eletrobrás, através da construção de novas hidrelétricas na Amazônia, em parceria com o setor privado, e também com a exploração do pré-sal pela Petrobrás, sob as rédeas curtas da União.
Aliás, o modelo de um novo marco regulatório para o petróleo ainda está longe de obter consenso até mesmo dentro do próprio governo.
Já em mineração, a campanha de Dilma deverá investir na bandeira - popularíssima entre os movimentos sociais - de que o Estado deve tentar retomar o controle da Vale, privatizada no governo FHC.
A reestatização da mineradora aconteceria através da compra da participação de grandes acionistas minoritários, como o Bradesco.
Convém lembrar que o atual presidente da Vale, Roger Agnelli, é um ex-executivo do Bradesco - e que o presidente Lula reclamou bastante das demissões na Vale na virada do ano.
Finalmente, em telecomunicações, a ideia é transformar o espólio da Telebrás - também privatizada pelo governo tucano - num player importante no segmento da banda larga.
Com essa plataforma, Dilma quer encarnar ao mesmo tempo o papel de gerentona, que lhe é natural, acrescentando uma face neo-nacionalista.
Para se ter uma ideia do novíssimo ufanismo tupiniquim - que deve ser usado pela campanha de Dilma à exaustão - basta assistir à nova campanha publicitária da Petrobras.
Dilma deverá vender ao distinto público a ideia de que o Brasil tem tudo para se tornar a quinta maior economia do mundo nas próximas décadas.
E que o caminho mais curto até lá passa, necessariamente, por uma nova onda estatizante.
Ironicamente, a estratégia guarda semelhança com os PNDs, os planos nacionais de desenvolvimento tocados pelos governos Costa e Silva e Ernesto Geisel durante o regime militar.
Para a candidata do PT, o aumento do Estado na economia se daria em três frentes: energia, mineração e telecomunicações.
No setor energético, a plataforma prevê o crescimento da estatal Eletrobrás, através da construção de novas hidrelétricas na Amazônia, em parceria com o setor privado, e também com a exploração do pré-sal pela Petrobrás, sob as rédeas curtas da União.
Aliás, o modelo de um novo marco regulatório para o petróleo ainda está longe de obter consenso até mesmo dentro do próprio governo.
Já em mineração, a campanha de Dilma deverá investir na bandeira - popularíssima entre os movimentos sociais - de que o Estado deve tentar retomar o controle da Vale, privatizada no governo FHC.
A reestatização da mineradora aconteceria através da compra da participação de grandes acionistas minoritários, como o Bradesco.
Convém lembrar que o atual presidente da Vale, Roger Agnelli, é um ex-executivo do Bradesco - e que o presidente Lula reclamou bastante das demissões na Vale na virada do ano.
Finalmente, em telecomunicações, a ideia é transformar o espólio da Telebrás - também privatizada pelo governo tucano - num player importante no segmento da banda larga.
Com essa plataforma, Dilma quer encarnar ao mesmo tempo o papel de gerentona, que lhe é natural, acrescentando uma face neo-nacionalista.
Para se ter uma ideia do novíssimo ufanismo tupiniquim - que deve ser usado pela campanha de Dilma à exaustão - basta assistir à nova campanha publicitária da Petrobras.
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