Não se surpreenda se o STF, antes das eleições de 2010, inocentar o petista Antonio Palocci, excluindo-o do grupo que deve ir a julgamento pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
A defesa do ex-ministro utiliza a velha estratégia de jogar a culpa sobre outrem. Desta vez a culpa deverá recair no então presidente da Caixa, Jorge Mattoso. Mattoso se torna,assim, uma espécie de Delúbio Soares, o operador de cuja versão ou silêncio depende o futuro criminal e político de Palocci.
Mattoso não procederá em vão. Ele está ocupando um bom emprego, arranjado por seus pares, como secretário de Finanças de São Bernardo do Campo, gestão Luiz Marinho.
Dizem, e facilmente poderá ser constatado, que todos os funcionários da CEF envolvidos naquela operação criminosa estejam empregados e sob a tutela do PT.
Na baixa, vem sendo traçadas estratégias que possam desaguar em uma candidatura de Palocci ao governo do Estado de São Paulo. Seu "padrinho"? Lula é claro!
Antonio Palocci é, hoje, um deputado federal, com foro privilegiado. Sua eleição foi, incrivelmente, sutil. Não se viu um só comício, uma só palavra do nobre deputado petista.
Feita entre quatro paredes, sua campanha declarou R$ 2,4 milhões em doações, a maior parte de bancos. Sempre gentil e de fala mansa, o petista Palocci vai administrando sua atividade política, quase na surdina.
O crime cometido (ora o crime!) já se encontra esquecido e perdoado pelo petismo, algo que jamais aconteceria se tivesse sido cometido por um oposicionista.
Como sua autoria foi petista, seus militantes desdenham até da denúncia de um "simples caseiro".
Um comentário:
Palocci sempre serah inocente,pois que culpa tem este culpado.
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