O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) pediu na última quinta-feira, 5, à Justiça a indisponibilidade da mansão não declarada do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia, segundo informações do site do órgão. O pedido foi feito em ação cautelar entregue à 14ª Vara da Justiça Federal. Maia deixou o cargo de diretor-geral após denúncia de que ele havia sonegado uma casa no valor de R$ 5 milhões em área nobre de Brasília.
O objetivo da ação, segundo o MPF, é evitar que o bem seja vendido ou transferido a terceiros. O MP quer garantir que a casa seja usada para ressarcir os cofres públicos de uma outra ação de 2005 a que responde Agaciel. O ex-diretor do Senado é acusado de improbidade administrativa por ter autorizado aditivos a um contrato de compra da "sala cofre" para a área de processamento de dados do Senado. Segundo cálculos do MPF, a condenação de Agaciel pode atingir a cifra de 1,8 milhão de reais.
Os aditivos irregulares custaram aos cofres públicos cerca R$ 984 mil, informa o MPF.O pedido de indisponibilidade da casa estende-se também à mulher de Agaciel, Sânzia Maia, e aos donos oficiais do imóvel: o irmão de Agaciel, o deputado federal João Maia, e sua esposa, Fernanda Maia.
Os aditivos irregulares custaram aos cofres públicos cerca R$ 984 mil, informa o MPF.O pedido de indisponibilidade da casa estende-se também à mulher de Agaciel, Sânzia Maia, e aos donos oficiais do imóvel: o irmão de Agaciel, o deputado federal João Maia, e sua esposa, Fernanda Maia.
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