Por 13 a 10, o senador Fernando Collor (PTB-AL) venceu a colega Ideli Salvatti (PT-SC) na disputa pela Comissão de Infraestrutura do Senado. A vitória de Collor faz parte do acordo firmado no início do ano para eleger José Sarney (PMDB-AP) presidente do Senado. Como Collor, Sarney também venceu um petista: o senador Tião Viana (AC).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve distante dos dois embates. Não interferiu por entender que essa era uma disputa do Congresso. Para alguns petistas, o presidente foi ausente demais por não fazer nenhum esforço para ajudar a eleger um colega de partido.
Mais do que enfraquecer o PT, a vitória de Collor sinaliza o fortalecimento do PMDB. A candidatura de Collor foi articulada por Renan Calheiros (PMDB-AL), que também capitaneou a vitória de Sarney.
Com isso, o PMDB --que já reúne as maiores bancadas da Câmara e do Senado-- elegeu o maior número de prefeitos em outubro, ganhou as presidências da Câmara e do Senado em fevereiro, e hoje ficou com as presidências das principais comissões das duas Casas --como a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara. O partido também controla cinco ministérios: Hélio Costa (Comunicações), Geddel Vieira (Integração Nacional), José Gomes Temporão (Saúde), Nelson Jobim (Defesa) e Edison Lobão (Minas e Energia).
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), chamou de "aliança espúria" o acordo firmado entre Renan e Collor. Aliado de Ideli, Mercadante disse que os acordos políticos firmados no Senado não podem colocar em risco o exercício democrático no Congresso.
Mais do que enfraquecer o PT, a vitória de Collor sinaliza o fortalecimento do PMDB. A candidatura de Collor foi articulada por Renan Calheiros (PMDB-AL), que também capitaneou a vitória de Sarney.
Com isso, o PMDB --que já reúne as maiores bancadas da Câmara e do Senado-- elegeu o maior número de prefeitos em outubro, ganhou as presidências da Câmara e do Senado em fevereiro, e hoje ficou com as presidências das principais comissões das duas Casas --como a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara. O partido também controla cinco ministérios: Hélio Costa (Comunicações), Geddel Vieira (Integração Nacional), José Gomes Temporão (Saúde), Nelson Jobim (Defesa) e Edison Lobão (Minas e Energia).
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), chamou de "aliança espúria" o acordo firmado entre Renan e Collor. Aliado de Ideli, Mercadante disse que os acordos políticos firmados no Senado não podem colocar em risco o exercício democrático no Congresso.
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