Quem nunca foi ao Rio de Janeiro pode achar que a Estudantina Musical, com seu ambiente familiar e som da melhor qualidade, é uma obra de ficção de Glória Perez. Mas a gafieira é real. Foi criada em 1932, na rua Paissandu, no Rio, como alternativa aos velhos bailes da década de 30. Em 1942, mudou-se para o número 75 da Praça Tiradentes. Desde 1978, passou a habitar o número 79, na mesma calçada, sob direção de Isidro Page.
As regras rígidas da gafieira não se aplicam somente aos personagens das novelas. Se o doutor Lucas (Murilo Rosa) foi repreendido ao tentar beijar Duda (Tania Khalill) no local, em Caminho das Índias, isso também acontece com os casais da vida real, mesmo que sejam marido e mulher. Brigas também são proibidas. Outro fato que se repete fora da ficção é o carinho que os freqüentadores têm pelo local. ''Cerca de 2000 casamentos já foram festejados na Estudantina'', relembra Isidro Page.
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