No site do Claudio Humberto:
Diretor-geral internacional da francesa Dassault, fabricante dos trinta e seis aviões de combate Rafale que o Brasil vai comprar no acordo assinado com o presidente Nicolas Sarkozy, Eric Trappier comemorou antecipadamente, num blog do jornal Libération, a criação de seis mil empregos na França, no mínimo: além da Dassault, estarão envolvidas na fabricação dos caças outras empresas francesas. Detalhou também parte do acordo, de R$15 bilhões, calculando cerca de nove meses para sua conclusão. Diz que foi "decisiva" no acordo a participação do presidente Lula, lembrando que a Dassault, nos últimos oito anos de discussão da compra dos caças, tornou-se acionista minoritária da Embraer. Quanto aos Rafale, adiantou que "oferecemos a implantação de uma linha de montagem ao Brasil; da parte da França não há restrições de transferência de tecnologia ou de fabricantes. A Embraer é uma grande indústria, mas a escolha final cabe aos brasileiros". O diretor da Dassault revelou que não se discutiu o que o Brasil fabricará, "porque exige pesados investimentos", mas estimou que na França serão criados no mínimo seis mil novos empregos, sem contar com aqueles que serão criados nas demais indústrias francesas. "No Brasil fala-se de três mil (empregos)".
Comento: A propósito da aquisição de caças franceses pelo Brasil, diz um leitor francês, em comentário no Journal Du Dimanche sobre a compra dos Rafale: “Coitado dos brasileiros, compraram o que ninguém quer.”
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