terça-feira, 26 de maio de 2009

Aposentados fazem protesto no Congresso contra veto de Lula a reajuste de 16,67%

Reunidos em uma vigília no plenário da Câmara, um grupo de aposentados e pensionistas conseguiu nesta segunda-feira o compromisso do presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), de colocar em votação no dia 8 de julho o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um projeto que estendeu aos aposentados e pensionistas o mesmo reajuste de 16,67% concedido ao salário mínimo em 2006. Sarney afirmou que a data foi definida após um entendimento com os líderes do movimento. Para que a proposta seja analisada, é preciso marcar sessão conjunta do Senado e da Câmara. "Eu estava disposto a fazer a sessão amanhã ou depois de amanhã, com certo empecilho regimental de convocação de 48 horas. Eles, no entanto, acharam que era melhor pra eles uma nova data", disse. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), prometeu ainda que em junho deve colocar em votação o projeto de lei que equipara a partir de sua aprovação o reajuste concedido ao salário mínimo aos benefícios do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). O acordo fechado anteriormente estabelecia que a proposta seria votada nesta terça-feira. Por orientação do Palácio do Planalto, a nova líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (SC), apresentou um requerimento pedindo o adiamento da votação. O governo tem resistência a proposta e argumenta que a medida terá um impacto significativo nas contas públicas. Na tarde de hoje, cerca de 600 aposentados se instalaram no plenário da Câmara e impediram a abertura da sessão. Eles participaram de uma sessão em homenagem ao Dia do Aposentado, mas se recusaram a deixar o local. O comando do movimento ainda avalia se deixarão o plenário nesta segunda-feira ou se estende a vigília até amanhã. Temer autorizou que eles permaneçam apenas nas galerias, que são liberadas ao público. O senador Paulo Paim (PT-RS) saiu em defesa da movimentação dos aposentados. "É importante essa pressão democrática para que seja dado um tratamento mais igualitário aos aposentados. Eu acredito que o Congresso vai se sensibilizar, é uma vergonha para o Parlamento entrar de férias sem votar o veto", disse.

2 comentários:

Anônimo disse...

O fato concreto é que diante dos aposentados a fala de muitos dos parlamentares è uma coisa, mas na hora de agir é outra. Me parece que a grande parte dos mesmos parlamentares que fazem um barulhão no plenário em defesa das mudanças das normas que regem a aposentadoria ‘ estão se lixando para a opinião pública”. Falo isto porque fiz questão de mandar e-mail para vários estes parlamentares, entre eles o deputado Arnaldo Farias e Pepe Vargas parabenisando pelas falas bonitas e enviando algumas sugestões. Até momento nem aquele famoso “Obrigado pela sua Sugestão” eu recebi de resposta. Pelo jeito o endereço de e-mail divulgado pelos deputados de nada serve para manifestação do cidadão. È para “inglês ver”, ou melhor, é para pensarmos que o deputado está ligado com forma moderna de comunicação, mas de fato é só fachada.
Justiça seja feita, o senador Paulo Paim respondeu e agradeceu o meu contato.

Anônimo disse...

Na luta por “Uma Aposentadoria Justa” o fato concreto que assistimos do Congresso Nacional é que diante dos aposentados a fala de muitos dos parlamentares è uma coisa, mas na hora de agir é outra. Me parece que a grande parte dos mesmos parlamentares que fazem um barulhão no plenário em defesa das mudanças das normas que regem a aposentadoria ‘ estão se lixando para a opinião pública”. Falo isto porque fiz questão de mandar e-mail para vários estes parlamentares, entre eles o deputado Arnaldo Farias e Pepe Vargas parabenisando pelas falas bonitas e enviando algumas sugestões. Até momento nem aquele famoso “Obrigado pela sua Sugestão” eu recebi de resposta. Pelo jeito o endereço de e-mail divulgado pelos deputados de nada serve para manifestação do cidadão. È para “inglês ver”, ou melhor, é para pensarmos que o deputado está ligado com forma moderna de comunicação, mas de fato é só fachada.
Justiça seja feita, o senador Paulo Paim respondeu e agradeceu o meu contato