No dia em que a Coreia do Norte formalmente disse não estar mais sujeita ao cessar-fogo que encerrou a Guerra da Coreia, há 56 anos, e anunciou o religamento do seu principal reator nuclear, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, advertiu nesta quarta-feira a Coreia do Norte sobre as consequências de seus testes nucleares, que qualificou como "ações provocativas e beligerantes". Em um breve discurso à imprensa, Hillary ressaltou que os Estados Unidos estão comprometidos em defender a segurança dos países vizinhos, como Japão e Coreia do Sul, diante dos testes com mísseis nucleares realizados recentemente pela Coreia do Norte.
"Eu quero sublinhar os compromissos que os Estados Unidos têm e pretende sempre honrar pela defesa da Coreia do Sul e do Japão", disse a secretária de Estado. Os EUA possuem tropas nos dois países desde o fim da Segunda Guerra (1939-1945). Mas, seguindo o padrão adotado pela diplomacia americana desde o teste nuclear norte-coreano de segunda-feira, a secretária de Estado disse que a via de negociação continua aberta. "Nós esperamos que haja uma oportunidade para a Coreia do Norte retorne para as diretrizes da discussão dentro do processo de seis partes e que nós possamos começar, mais uma vez, a ver resultados de trabalhar com, os norte-coreanos rumo à desnuclearização [da península coreana]", disse Hillary, referindo-se à negociação entre as duas Coreias, Japão, Rússia, China e EUA que levaram ao compromisso norte-coreano, em 2005, de abandonar o programa nuclear. A Coreia do Norte fez seu primeiro teste nuclear no ano seguinte. Já na Casa Branca, o porta-voz da Presidência, Robert Gibbs, disse que a Coreia do Norte não vai conseguir chamar a atenção do mundo com ameaças que nada farão além de reforçar mais ainda seu "isolamento". "As ameaças não vão dar à Coreia do Norte a atenção que deseja. Suas ações não fazem nada além de reforçar seu isolamento" no cenário internacional, declarou à imprensa o porta-voz Robert Gibbs. Gibbs destacou que seria preferível que a Coreia do Norte voltasse seus esforços para "o cumprimento de suas promessas" sobre o desmantelamento de suas instalações nucleares, e disse que os EUA estão "preocupados" com as ameaças proferidas pelo regime comunista. Em reação à adesão da Coreia do Sul à iniciativa americana contra o tráfico de armas de destruição em massa (PSI, na sigla em inglês), a Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira que não se sente mais vinculada ao armistício de 1953 que pôs um fim à guerra da Coreia (1950-1953). "A península coreana vai voltar a um estado de guerra", avisou Pyongyang. "Isso não vai trazer nada de bom para eles", avisou Gibbs. "Estamos fazendo o máximo para garantir que a Coreia do Norte não divulgue seu conhecimento em matéria nuclear", também afirmou o porta-voz, manifestando-se sobre a preocupação americana de que o regime norte-coreano venda segredos nucleares para outros países ou grupos terroristas.
"Eu quero sublinhar os compromissos que os Estados Unidos têm e pretende sempre honrar pela defesa da Coreia do Sul e do Japão", disse a secretária de Estado. Os EUA possuem tropas nos dois países desde o fim da Segunda Guerra (1939-1945). Mas, seguindo o padrão adotado pela diplomacia americana desde o teste nuclear norte-coreano de segunda-feira, a secretária de Estado disse que a via de negociação continua aberta. "Nós esperamos que haja uma oportunidade para a Coreia do Norte retorne para as diretrizes da discussão dentro do processo de seis partes e que nós possamos começar, mais uma vez, a ver resultados de trabalhar com, os norte-coreanos rumo à desnuclearização [da península coreana]", disse Hillary, referindo-se à negociação entre as duas Coreias, Japão, Rússia, China e EUA que levaram ao compromisso norte-coreano, em 2005, de abandonar o programa nuclear. A Coreia do Norte fez seu primeiro teste nuclear no ano seguinte. Já na Casa Branca, o porta-voz da Presidência, Robert Gibbs, disse que a Coreia do Norte não vai conseguir chamar a atenção do mundo com ameaças que nada farão além de reforçar mais ainda seu "isolamento". "As ameaças não vão dar à Coreia do Norte a atenção que deseja. Suas ações não fazem nada além de reforçar seu isolamento" no cenário internacional, declarou à imprensa o porta-voz Robert Gibbs. Gibbs destacou que seria preferível que a Coreia do Norte voltasse seus esforços para "o cumprimento de suas promessas" sobre o desmantelamento de suas instalações nucleares, e disse que os EUA estão "preocupados" com as ameaças proferidas pelo regime comunista. Em reação à adesão da Coreia do Sul à iniciativa americana contra o tráfico de armas de destruição em massa (PSI, na sigla em inglês), a Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira que não se sente mais vinculada ao armistício de 1953 que pôs um fim à guerra da Coreia (1950-1953). "A península coreana vai voltar a um estado de guerra", avisou Pyongyang. "Isso não vai trazer nada de bom para eles", avisou Gibbs. "Estamos fazendo o máximo para garantir que a Coreia do Norte não divulgue seu conhecimento em matéria nuclear", também afirmou o porta-voz, manifestando-se sobre a preocupação americana de que o regime norte-coreano venda segredos nucleares para outros países ou grupos terroristas.
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