Depois do susto por ter o rosto machucado em uma queda durante turbulência em um voo na noite desta segunda-feira (25), em São Paulo, a empresária Marilda Torres, de 56 anos, tomou duas decisões: não vai mais voar de TAM e quer processar a empresa. No Airbus A330-200, que levava 154 passageiros, 21 pessoas ficaram feridas. “Vou entrar com o processo para reparar os danos. Será que o radar não viu [que viria zona turbulenta?]”, questionou a empresária, que tinha levantado para levar uma bandeja de comida até a cozinha, distante quatro fileiras de onde ela estava. “Eu subi para o teto e senti minhas pernas flutuando. Comecei a gritar. Foi uma coisa de outro mundo. Achei que o avião ia cair e tinha chegado a minha hora”, afirmou ela nesta terça, lembrando o momento em que caiu sentada. Marilda teve cortes no supercílio e no nariz, além de ter ficado com o olho roxo. “Acho que uma mala caiu em cima de mim”. Ela precisou se arrastar até chegar ao assento. O marido da empresária estava sentado ao lado e não sofreu ferimentos. “Uma senhora foi até lá em cima. Chegou a amassar o teto”, relatou Marilda. De acordo com ela, o aviso para afivelar o cinto só apareceu depois da primeira queda. “Se o comandante tivesse avisado eu não teria levantado”, disse. Entre os feridos, havia um homem que teve a prótese na perna deslocada. Ele ficou estirado no chão até o momento do pouso. "A mulher dele chorava e dizia que a prótese do quadril tinha se deslocado".
*Com informações do G1
*Com informações do G1
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