Um dia após conseguir a liberdade provisória, o ex-diretor da Polícia Civil do Rio de Janeiro e ex-deputado estadual Álvaro Lins dos Santos deixou o presídio de segurança máxima Bangu 8, na Zona Oeste do Rio, no final da noite desta quarta-feira (27). As informações são da Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap). Ele conseguiu a liberdade provisória na terça-feira (26) depois que a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu o habeas corpus ao ex-parlamentar por maioria de votos. Um oficial de Justiça levou o alvará de soltura à Polícia Federal somente na noite desta quarta. Álvaro Lins seguiu para a sede da Polícia Federal, na Praça Mauá, na Zona Portuária, onde deverá assinar o alvará de soltura. De acordo com o STJ, ele será obrigado a comparecer toda vez que for intimado para uma audiência. Ele não poderá mudar de residência sem autorização prévia, nem se ausentar de casa por mais de oito dias sem avisar às autoridades. O ex-deputado é acusado de formação de quadrilha, facilitação de contrabando, lavagem de dinheiro e corrupção ativa, entre outros delitos. Ele nega todas as acusações. Em maio de 2008, ele e outros sete réus foram denunciados pelo Ministério Público no Tribunal Regional Federal (TRF) acusados de integrar uma suposta quadrilha formada principalmente por policiais que agiria no estado do Rio de Janeiro. O grupo teria ligações com as milícias armadas do estado e foi investigado numa operação da Polícia Federal. Na época, Álvaro Lins ocupava o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa. Em 12 de agosto do mesmo ano, seu cargo foi cassado e o processo foi encaminhado pelo TRF à 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Lá foi decretada a sua prisão preventiva, estando o réu preso desde então. A possibilidade de ele vir a prejudicar o processo e o clamor público foram alguns dos argumentos para a detenção.
*Com informações do Portal G1
*Com informações do Portal G1
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