A crise nuclear da Coreia do Norte avançou para um patamar ainda mais grave nesta quarta-feira, com a notícia de que o regime comunista abandonou de vez os acordos pela desnuclearização e religou o seu principal reator nuclear. A notícia veio junto a renovadas ameaças contra a vizinha Coreia do Sul, contra quem ameaçou guerra em retaliação por aderir à iniciativa americana contra o tráfico de armas de destruição em massa (PSI, na sigla em inglês). Em seu recado mais beligerante dentro da crise iniciada pelo teste nuclear de segunda-feira (25), a Coreia do Norte alertou que verá como uma declaração de guerra qualquer participação de Seul no exercício naval. "Qualquer ato hostil contra nossos navios pacíficos, incluindo busca e apreensão, será considerado uma infração imperdoável de nossa soberania e responderemos com um poderoso ataque militar", disse um porta-voz de Pyongyang, citado pela agência estatal KCNA. O regime comunista alertou ainda de seu "tremendo músculo militar" e prometeu "punição inimaginável e sem piedade". Agravando a tensão regional ainda mais, Pyongyang reativou sua usina que produz plutônio enriquecido para bombas atômicas, de acordo com a imprensa sul-coreana. De acordo com o jornal "Chosu Ilbo", o maior da Coreia do Sul, "há vários indicativos de que as instalações de reprocessamento de Yongbyon retomaram suas operações, detectadas por um satélite de vigilância dos EUA, e elas incluem vapor saindo da instalação".
A usina de Yongbyon, remanescente da era soviética, vinha sendo desmantelada como parte de um acordo multilateral que previa ajuda ao país. Mas por enquanto não há sinais de que a Coreia do Norte voltou a separar plutônio no local. Depois do teste de segunda-feira, resta ao país provavelmente material para mais cinco a sete bombas, segundo especialistas. Mas o regime poderia extrair plutônio de cápsulas usadas de combustível, de modo a obter, até o final do ano, material para mais uma bomba. A KCNA disse que o país celebrou o êxito do teste nuclear com um desfile militar na capital. "O teste nuclear foi uma grande realização para proteger os interesses supremos da RDPC [Coreia do Norte] e defender a dignidade e a soberania do país e da nação", disse um dirigente comunista à agência. O próximo passo do regime pode ser retomar as atividades em toda a usina de Yongbyon, e especialistas dizem que o Norte poderia levar até um ano para reverter todas as medidas de desarmamento adotadas. Quando a usina estiver funcionando, ela pode gerar plutônio suficiente para uma bomba por ano. Pyongyang também ameaça lançar um míssil balístico de longo alcance se o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) não pedir desculpas por ter endurecido a fiscalização das sanções, em reação ao disparo de um foguete em abril, que supostamente violou a proibição de teste de mísseis em vigor desde 2006. A Coreia do Norte alega que o foguete serviu para colocar em órbita um satélite com fins pacíficos.
A usina de Yongbyon, remanescente da era soviética, vinha sendo desmantelada como parte de um acordo multilateral que previa ajuda ao país. Mas por enquanto não há sinais de que a Coreia do Norte voltou a separar plutônio no local. Depois do teste de segunda-feira, resta ao país provavelmente material para mais cinco a sete bombas, segundo especialistas. Mas o regime poderia extrair plutônio de cápsulas usadas de combustível, de modo a obter, até o final do ano, material para mais uma bomba. A KCNA disse que o país celebrou o êxito do teste nuclear com um desfile militar na capital. "O teste nuclear foi uma grande realização para proteger os interesses supremos da RDPC [Coreia do Norte] e defender a dignidade e a soberania do país e da nação", disse um dirigente comunista à agência. O próximo passo do regime pode ser retomar as atividades em toda a usina de Yongbyon, e especialistas dizem que o Norte poderia levar até um ano para reverter todas as medidas de desarmamento adotadas. Quando a usina estiver funcionando, ela pode gerar plutônio suficiente para uma bomba por ano. Pyongyang também ameaça lançar um míssil balístico de longo alcance se o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) não pedir desculpas por ter endurecido a fiscalização das sanções, em reação ao disparo de um foguete em abril, que supostamente violou a proibição de teste de mísseis em vigor desde 2006. A Coreia do Norte alega que o foguete serviu para colocar em órbita um satélite com fins pacíficos.
Um comentário:
Seus, eu me perguntoi??até qundi??Até quando os seres humanos serão as vezes piores que os animais?Até quando eles se conscientizaram que a paz é a meljor solução para a humanidade??Até quando deixarão de serem seres sem sentimentos e colocar no seu lugar o amor universal!!!Nós precisamos crescer, nós precizamos nos unir, nós precisamos nos respeitar, nós precisamos sermos chamados convictamente de Filhos de Deus!!!
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