A professora Eliana Ledo Rocha Brandão, 32 anos, está se adaptando ao modo de amamentar os filhos siameses, Artur e Heitor, desde segunda-feira (13). A mãe tem de alimentar os bebês ao mesmo tempo para tornar o ato mais confortável para os filhos e para ela.As crianças nasceram na quarta-feira (8), no Hospital Materno Infantil de Goiânia, e só foram alimentados com o leite materno na véspera de receberem alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na terça-feira (14)."Eu chorei de emoção. Não via a hora de poder amamentá-los. Estive todos os dias com eles na UTI, mas tê-los nos braços foi um momento único", disse Eliana, que ainda se recupera do parto no mesmo hospital onde estão internados os filhos.Ela afirmou ao Portal G1 que tentou amamentar um filho por vez, mas teve dificuldades para acomodá-los no colo. "Achei melhor ficar sentada e colocá-los de maneira que um ficasse em cada seio. Foi muito emocionante", disse a professora.O médico responsável por acompanhar os siameses, Zacarias Kalil, disse que a possibilidade de amamentar cada um dos filhos separadamente existe, mas acaba se tornando menos viável.
Família
Eliana também tem uma filha de 1 ano e 10 meses. "A família toda veio da Bahia para Goiânia ver meus bebês. É uma felicidade só", disse a mãe. Delson Lessa Brandão, 27 anos, pai dos bebês, disse que espera o aval dos médicos para voltar para casa com as crianças. "Não vemos a hora de irmos para nossa casa."
Família
Eliana também tem uma filha de 1 ano e 10 meses. "A família toda veio da Bahia para Goiânia ver meus bebês. É uma felicidade só", disse a mãe. Delson Lessa Brandão, 27 anos, pai dos bebês, disse que espera o aval dos médicos para voltar para casa com as crianças. "Não vemos a hora de irmos para nossa casa."
Separação
Após a alta da UTI, os bebês passarão por vários exames, que podem indicar o cronograma ideal para a separação. Artur e Heitor estão unidos pelo tórax, abdome e bacia, possuem três pernas e um único fígado. "Estudamos a possibilidade de fazermos a separação após um ano. Até lá, faremos todos as avaliações necessárias", disse Kalil.Ele informou ainda que uma equipe médica vai avaliar quais os procedimentos menos invasivos para a recuperação das duas crianças. "Teremos de retirar uma das pernas e deixar cada um com apenas uma perna. Outro detalhe que precisaremos estudar muito é o fato de eles terem apenas um fígado e estarem unidos pelo intestino e bexiga", disse o pediatra.
Nascimento
O parto durou cerca de 50 minutos e mobilizou dez médicos. O Hospital Materno Infantil de Goiânia é referência na realização de cirurgias de separação de gêmeos siameses. Nos últimos dez anos, os médicos da unidade já realizaram cinco cirurgias deste tipo entre os 14 casos registrados na maternidade.
Após a alta da UTI, os bebês passarão por vários exames, que podem indicar o cronograma ideal para a separação. Artur e Heitor estão unidos pelo tórax, abdome e bacia, possuem três pernas e um único fígado. "Estudamos a possibilidade de fazermos a separação após um ano. Até lá, faremos todos as avaliações necessárias", disse Kalil.Ele informou ainda que uma equipe médica vai avaliar quais os procedimentos menos invasivos para a recuperação das duas crianças. "Teremos de retirar uma das pernas e deixar cada um com apenas uma perna. Outro detalhe que precisaremos estudar muito é o fato de eles terem apenas um fígado e estarem unidos pelo intestino e bexiga", disse o pediatra.
Nascimento
O parto durou cerca de 50 minutos e mobilizou dez médicos. O Hospital Materno Infantil de Goiânia é referência na realização de cirurgias de separação de gêmeos siameses. Nos últimos dez anos, os médicos da unidade já realizaram cinco cirurgias deste tipo entre os 14 casos registrados na maternidade.
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