O governador mineiro Aécio Neves, mais petista do que nunca, tenta se situar na mídia utilizando-se de seus aliados petistas. Vejam abaixo o texto no blog de Josias de Souza:
No esforço que empreende para se diferenciar de José Serra, com quem mede forças no PSDB, Aécio Neves patrocina, a partir desta terça (14), uma pejelança econômica.A pretexto de debater os efeitos da crise global, Aécio logrou arrastar para Belo Horizonte estrelas do governo Lula.
A principal delas é o presidente do BC, Henrique Meirelles, um personagem que José Serra vem se esmerando em açoitar.Meirelles será o primeiro expositor de um simpósio mineiro sobre a crise. Será aberto por Aécio, às 9h desta terça. Termina na quarta (15).O evento foi articulado pelo governador em parceria com a Assembléia Legislativa de Minas, presidida por um aliado de Aécio, o deputado estadual Alberto Pinto Coelho (PP).Aécio oferece um palco a Meirelles menos de 24 horas depois de Serra ter repisado, em São Paulo, ataques à política monetária do BC. Sob a roupagem econômica do debate mineiro, esconde-se um objetivo político de Aécio. Deseja provar-se mais agregador do que Serra.Aécio defende a tese de que, na disputa presidencial de 2010, a oposição pode atrair para o seu palanque legendas que hoje gravitam em torno de Lula.
Um dos partidos governistas que Aécio corteja é o PDT, cujo presidente, o ministro Carlos Lupi(Trabalho), é outro debater do simpósio mineiro. Falará na tarde desta terça.A abertura do segundo dia do simpósio será feita por outro expoente do gabinete de Lula, o vice-presidente José Alencar, crítico contumaz dos juros lunares.Alencar dividirá a mesa com o vice-governador mineiro, o tucano Antonio Anastasia. É uma espécie de Dilma de Aécio.Anastásia é visto como bom admistrador. Na equipe de Aécio, granjeou a fama de carregador de piano. Mas não tem intimidade com as urnas.A despeito disso, a exemplo do que faz Lula com Dilma Rousseff, Aécio decidiu ungir Anastasia. Quer fazê-lo seu sucessor no governo de Minas, em 2010.Além dos auxiliares de Lula, a parceria de Aécio com o presidente da Assembléia leva a Belo Horizonte gente que convive com a crise no seu dia-a-dia.Por exemplo: o mandachuva do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Honannpeter; e o presidente do Dieese, Tadeu Morais de Souza.Diz-se que o ciclo mineiro de debates pode resultar em projetos que, aprovados na Assembléia, ajudariam o Estado a enfrentar a crise. Porém...Porém, o lero-lero propositivo não consegue disfarçar o objetivo central da pajelança: o esforço de Aécio para demonstrar que as pesquisas de opinião, que sorriem para Serra, não deveriam ser o único critério de escolha do PSDB.
A principal delas é o presidente do BC, Henrique Meirelles, um personagem que José Serra vem se esmerando em açoitar.Meirelles será o primeiro expositor de um simpósio mineiro sobre a crise. Será aberto por Aécio, às 9h desta terça. Termina na quarta (15).O evento foi articulado pelo governador em parceria com a Assembléia Legislativa de Minas, presidida por um aliado de Aécio, o deputado estadual Alberto Pinto Coelho (PP).Aécio oferece um palco a Meirelles menos de 24 horas depois de Serra ter repisado, em São Paulo, ataques à política monetária do BC. Sob a roupagem econômica do debate mineiro, esconde-se um objetivo político de Aécio. Deseja provar-se mais agregador do que Serra.Aécio defende a tese de que, na disputa presidencial de 2010, a oposição pode atrair para o seu palanque legendas que hoje gravitam em torno de Lula.
Um dos partidos governistas que Aécio corteja é o PDT, cujo presidente, o ministro Carlos Lupi(Trabalho), é outro debater do simpósio mineiro. Falará na tarde desta terça.A abertura do segundo dia do simpósio será feita por outro expoente do gabinete de Lula, o vice-presidente José Alencar, crítico contumaz dos juros lunares.Alencar dividirá a mesa com o vice-governador mineiro, o tucano Antonio Anastasia. É uma espécie de Dilma de Aécio.Anastásia é visto como bom admistrador. Na equipe de Aécio, granjeou a fama de carregador de piano. Mas não tem intimidade com as urnas.A despeito disso, a exemplo do que faz Lula com Dilma Rousseff, Aécio decidiu ungir Anastasia. Quer fazê-lo seu sucessor no governo de Minas, em 2010.Além dos auxiliares de Lula, a parceria de Aécio com o presidente da Assembléia leva a Belo Horizonte gente que convive com a crise no seu dia-a-dia.Por exemplo: o mandachuva do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Honannpeter; e o presidente do Dieese, Tadeu Morais de Souza.Diz-se que o ciclo mineiro de debates pode resultar em projetos que, aprovados na Assembléia, ajudariam o Estado a enfrentar a crise. Porém...Porém, o lero-lero propositivo não consegue disfarçar o objetivo central da pajelança: o esforço de Aécio para demonstrar que as pesquisas de opinião, que sorriem para Serra, não deveriam ser o único critério de escolha do PSDB.
Comento: O esforço de Aécio é admirável como admirável é sua capacidade de achar que ministros de Lula poderão ajudá-lo na caminhada ao Planalto. Imagina! Acreditar nisso é melhor crer nos duendes da xuxa ou...em Papai Noel.
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