O ex-médico Marcelo Caron foi condenado a oito anos de prisão em regime semiaberto pela morte da advogada Janet Virgínia Novaes Falleiro. O ex-médico também terá de pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais à família da vítima. Caron poderá recorrer da sentença em liberdade.
Janet morreu em janeiro de 2001 durante uma cirurgia de lipoescultura realizada pelo ex-médico. Segundo a acusação, Caron teria falsificado um documento para dizer que era residente em cirurgia plástica quando na verdade era estagiário.
Caron alegou em sua defesa que, na prática, o estágio e a residência médica eram semelhantes, o que não comprometeria seu o trabalho. "O estágio, que foi o que fiz no Hospital Mário Gatti, é o mesmo que residência. Apenas não tem o reconhecimento do MEC, nem garante remuneração ao estagiário. Contudo, as práticas são as mesmas, o aprendizado, o mesmo", afirmou o ex-médico.
A família da vítima comemorou o resultado: "A justiça foi feita e essa condenação é só o começo. Outra virão, pois todas as vítimas dele merecem isso", afirmou a mãe da vítima, Clélia Novaes.
Caron chorou durante o depoimento e argumentou em diversos momentos que era inocente. "Há casos e casos e, neste, tenho certeza de minha inocência", afirmou.
A defesa do ex-médico tentou negar a autoria do crime e desclassificar a acusação de homicídio doloso para homicídio culposo (quando não há intenção de matar), mas os jurados decidiram pela manuntenção da tese acusatória de dolo eventual --embora o réu não tenha a intenção de matar, assume o risco de provocar o resultado morte.
Além deste caso, Caron é acusado de ter matado outras duas mulheres, em Brasília, incluindo a estudante de fisioterapia Grasiela Murta Oliveira, 26, pela qual ele também irá a júri popular. O ex-médico teria mutilado outras 40 mulheres.
Janet, concunhada de Caron, morreu cinco dias após submeter-se ao procedimento com Caron no Hospital e Maternidade Vida, em Goiânia. Com o surgimento das complicações, ela foi encaminhada ao Hospital Urológico e, em seguida, ao Hospital Santa Helena, mas não resistiu a um quadro de septicemia.
Questionado sobre os 29 casos de lesões corporais que existem contra ele, o ex-médico afirmou que foi absolvido em 25 das acusações.
O CRM-GO (Conselho Regional de Medicina de Goiás) cassou o registro profissional de Caron em junho de 2002.
Janet morreu em janeiro de 2001 durante uma cirurgia de lipoescultura realizada pelo ex-médico. Segundo a acusação, Caron teria falsificado um documento para dizer que era residente em cirurgia plástica quando na verdade era estagiário.
Caron alegou em sua defesa que, na prática, o estágio e a residência médica eram semelhantes, o que não comprometeria seu o trabalho. "O estágio, que foi o que fiz no Hospital Mário Gatti, é o mesmo que residência. Apenas não tem o reconhecimento do MEC, nem garante remuneração ao estagiário. Contudo, as práticas são as mesmas, o aprendizado, o mesmo", afirmou o ex-médico.
A família da vítima comemorou o resultado: "A justiça foi feita e essa condenação é só o começo. Outra virão, pois todas as vítimas dele merecem isso", afirmou a mãe da vítima, Clélia Novaes.
Caron chorou durante o depoimento e argumentou em diversos momentos que era inocente. "Há casos e casos e, neste, tenho certeza de minha inocência", afirmou.
A defesa do ex-médico tentou negar a autoria do crime e desclassificar a acusação de homicídio doloso para homicídio culposo (quando não há intenção de matar), mas os jurados decidiram pela manuntenção da tese acusatória de dolo eventual --embora o réu não tenha a intenção de matar, assume o risco de provocar o resultado morte.
Além deste caso, Caron é acusado de ter matado outras duas mulheres, em Brasília, incluindo a estudante de fisioterapia Grasiela Murta Oliveira, 26, pela qual ele também irá a júri popular. O ex-médico teria mutilado outras 40 mulheres.
Janet, concunhada de Caron, morreu cinco dias após submeter-se ao procedimento com Caron no Hospital e Maternidade Vida, em Goiânia. Com o surgimento das complicações, ela foi encaminhada ao Hospital Urológico e, em seguida, ao Hospital Santa Helena, mas não resistiu a um quadro de septicemia.
Questionado sobre os 29 casos de lesões corporais que existem contra ele, o ex-médico afirmou que foi absolvido em 25 das acusações.
O CRM-GO (Conselho Regional de Medicina de Goiás) cassou o registro profissional de Caron em junho de 2002.
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