O filme "Quem Quer Ser Um Milionário?", no qual um garoto pobre indiano vence um programa de perguntas e respostas, conquistou oito Oscar. O país é lar de um homem com uma história semelhante - Harsh Nawathe, que se transformou em milionário em 2000 em um programa de TV. Hoje ele ajuda a educar crianças nas favelas.Harshvardhan Nawathe está sentado diante de uma pequena televisão em seu minúsculo apartamento no norte da cidade. É uma noite de domingo no início de março, uma semana após a cerimônia de premiação do Oscar, e Nawathe está assistindo a um programa de entrevistas chamado "Nós, o Povo". Os convidados no programa estão debatendo o filme "Quem Quer Ser Um Milionário?" ("Slumdog Millionaire", ou "cão de favela milionário" em uma tradução ao pé da letra), que conquistou oito Oscar. Eles -e o restante da Índia- estão discutindo o assunto há dias.
Harshvardhan, que é conhecido pelo apelido de Harsh na Índia, também foi convidado para participar do programa. O assunto é se o filme, no qual um menino órfão das favelas vence um programa de perguntas e respostas e se torna milionário é ofensivo para a Índia, ou se a Índia deve se orgulhar do sucesso do filme no Oscar. Harsh recusou o convite.Ele desliga a TV, pega seu filho de quatro meses e o coloca em seus braços. Então ele fala com o bebê e faz caretas para ele, como os especialistas recomendam no livro "Baby Minds Brain-Building", que ele está lendo. Ele quer assegurar que Saraansch cresça inteligente, como seu pai.
Nawathe não quer ter nada a ver com toda a comoção em torno de "Quem Quer Ser Um Milionário?", pois como pai ele não tem mais tempo. Ele trabalha com crianças nas favelas de Mumbai (a antiga Bombaim) como parte de uma fundação que paga por professores, livros escolares, roupas e cursos de informática, para que nenhuma das crianças em seus programas deixem a escola sem se formar.
Nawathe não quer ter nada a ver com toda a comoção em torno de "Quem Quer Ser Um Milionário?", pois como pai ele não tem mais tempo. Ele trabalha com crianças nas favelas de Mumbai (a antiga Bombaim) como parte de uma fundação que paga por professores, livros escolares, roupas e cursos de informática, para que nenhuma das crianças em seus programas deixem a escola sem se formar.
Fonte: Der Spiegel News
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