Em nota divulgada neste domingo, o procurador da República Rodrigo de Grandis nega ter recebido informação do delegado Protógenes Queiroz de que a Polícia Federal empregava agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) na Operação Satiagraha.
"Este procurador da República não recebeu informação do delegado Protógenes Queiroz de que a PF empregava agentes da Abin na Operação Satiagraha, seja formalmente ou informalmente. Nos inquéritos e no processo já abertos relativos ao caso, todos os atos de polícia judiciária são assinados por delegados e agentes de Polícia Federal. Nenhum documento cita ou comunica a participação de agentes da Abin na investigação", diz a nota.
"Este procurador da República não recebeu informação do delegado Protógenes Queiroz de que a PF empregava agentes da Abin na Operação Satiagraha, seja formalmente ou informalmente. Nos inquéritos e no processo já abertos relativos ao caso, todos os atos de polícia judiciária são assinados por delegados e agentes de Polícia Federal. Nenhum documento cita ou comunica a participação de agentes da Abin na investigação", diz a nota.
Reportagem publicada pela revista "Veja" neste fim de semana revela que Protógenes teria dito à Procuradoria da República que recebeu ordens da Presidência da República para realizar a Operação Satiagraha.
Em outubro do ano passado, a Folha já havia antecipado que Protógenes teria atribuído a ordem das investigações ao Palácio do Planalto. De acordo com a reportagem, a ordem teria partido de Paulo Lacerda, então diretor-geral da Abin --informação negada na ocasião pela Polícia Federal.
À "Veja", ele ainda teria afirmado que a atuação de espiões da Abin no caso era do conhecimento do juiz federal Fausto De Sanctis e do procurador de Grandis. "A operação era uma missão determinada pela Presidência ao DPF [Delegado de Polícia Federal] Paulo Lacerda, tendo em vista informações repassadas pela Abin", disse, em depoimento publicado pela revista.
Em outubro do ano passado, a Folha já havia antecipado que Protógenes teria atribuído a ordem das investigações ao Palácio do Planalto. De acordo com a reportagem, a ordem teria partido de Paulo Lacerda, então diretor-geral da Abin --informação negada na ocasião pela Polícia Federal.
À "Veja", ele ainda teria afirmado que a atuação de espiões da Abin no caso era do conhecimento do juiz federal Fausto De Sanctis e do procurador de Grandis. "A operação era uma missão determinada pela Presidência ao DPF [Delegado de Polícia Federal] Paulo Lacerda, tendo em vista informações repassadas pela Abin", disse, em depoimento publicado pela revista.
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