Em seu primeiro dia como ministro da Educação em um governo tão quebrado que a maioria das escolas foi fechada e milhões de crianças estão ociosas, David Coltart disse ter recebido um convite surpreendente."Venha receber seu novo Mercedes branco", um funcionário disse a Coltart, um político de oposição veterano, enquanto o presidente Robert Mugabe espiava de um retrato na parede do gabinete do ministro.A oferta de um Mercedes Classe E para cada ministro na coalização no poder há apenas um mês era um ação clássica de Mugabe, uma oferta para seduzir seus inimigos políticos com os presentes caros que há muito concede a seus seguidores leais.Coltart disse não, obrigado.
Membros de oposição como Coltart, que ingressaram no governo de Mugabe no mês passado, já obtiveram alguns sucessos, como fazer com que os professores voltem ao trabalho e conseguir a libertação de alguns presos políticos. Mas muitos deles alertaram em entrevistas que o progresso terá vida curta se os países ocidentais, em reunião na sexta-feira em Washington para discutir o aumento da ajuda, não oferecerem os bilhões de dólares em ajuda necessários para a reconstrução do Zimbábue.Os principais doadores de ajuda médica e alimentar emergencial do Zimbábue -os Estados Unidos, o Reino Unido e outros países europeus- enfrentam uma dúvida dolorosa diante dos apelos por mais ajuda.
Como os países mais ricos do mundo podem injetar dinheiro na economia debilitada do Zimbábue sem financiar Mugabe, alimentando sua máquina de favores e prolongando suas desastrosas três décadas no poder?
Fonte: New York Times
Membros de oposição como Coltart, que ingressaram no governo de Mugabe no mês passado, já obtiveram alguns sucessos, como fazer com que os professores voltem ao trabalho e conseguir a libertação de alguns presos políticos. Mas muitos deles alertaram em entrevistas que o progresso terá vida curta se os países ocidentais, em reunião na sexta-feira em Washington para discutir o aumento da ajuda, não oferecerem os bilhões de dólares em ajuda necessários para a reconstrução do Zimbábue.Os principais doadores de ajuda médica e alimentar emergencial do Zimbábue -os Estados Unidos, o Reino Unido e outros países europeus- enfrentam uma dúvida dolorosa diante dos apelos por mais ajuda.
Como os países mais ricos do mundo podem injetar dinheiro na economia debilitada do Zimbábue sem financiar Mugabe, alimentando sua máquina de favores e prolongando suas desastrosas três décadas no poder?
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