É, a marolinha européia está demorando ser controlada. Apesar dos esforços orçamentáros e financeiros do países do bloco europeu, os líderes da UE (União Europeia) perceberam a necessidade de dar -como diríamos nós, nordestinos- mais "fôlego" financeiro aos países em desenvolvimento e decidiram nesta sexta-feira (20) conceder ao FMI (Fundo Monetário Internacional) um crédito de 75 bilhões de euros (US$ 101,6 bilhões).
O objetivo é duplicar a capacidade da instituição de oferecer financiamento a países com problemas devidos à crise, informaram fontes europeias.
O objetivo é duplicar a capacidade da instituição de oferecer financiamento a países com problemas devidos à crise, informaram fontes europeias.
Ao fim da reunião, o premier espanhol José Luiz Zapatero ( foto ) elogiou a iniciativa e justificou o procedimento como necessário e pertinente.
O FMI está há meses pedindo um aumento de seus recursos para garantir que pode ajudar os países mais atingidos pela crise. A instituição já emprestou US$ 50 bilhões a governos com problemas e dispõe de mais US$ 200 bilhões, mas calcula que suas necessidades podem chegar a US$ 500 bilhões.
O Japão ofereceu um empréstimo de US$ 100 bilhões, e, na quarta-feira (18), o presidente do Comitê de Assuntos Exteriores do Senado dos Estados Unidos, John Kerry, e o republicano de mais representatividade no comitê, Richard Lugar, apoiaram a concessão de cerca de US$ 100 bilhões ao Fundo.
Na semana passada, os Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) anunciaram que não vão dar recursos extras ao órgão enquanto a instituição não for reformada para permitir maior participação dos quatro países emergentes.
Os líderes europeus chegaram a um acordo para defender que os recursos do FMI (Fundo Monetário Internacional) sejam dobrados, segundo esboço final do documento para a reunião de cúpula do bloco hoje. No contexto dos preparativos da próxima reunião do G20 (grupo formado por representantes de países ricos e dos principais emergentes), em 2 de abril, em Londres, os líderes da UE decidiram anunciar qual será a contribuição europeia.
Os europeus esperam que outros parceiros importantes, principalmente Estados Unidos e China, ofereçam também financiamento ao FMI. Outro objetivo da UE para a reunião em Londres é ampliar as competências do FMI para que também se encarregue de supervisionar o setor financeiro.
Os europeus defendem reforçar a cooperação deste organismo com o FSF (Fórum de Estabilidade Financeira, na sigla em inglês), um órgão informal que reúne autoridades e supervisores de economias desenvolvidas, assim como representantes de organismos multilaterais, como o BCE (Banco Central Europeu) e o FMI.
Dentro do processo para melhorar a qualidade da supervisão internacional e a representatividade das instituições encarregadas desta tarefa, os 27 países-membros da UE apoiaram hoje a incorporação ao FSF de todos os membros do G20.
Outro objetivo da UE é revisar o funcionamento das instituições financeiras multilaterais --fundamentalmente o FMI e o Banco Mundial--, para reequilibrar a distribuição de poderes entre os membros e modificar o sistema de escolha de seus dirigentes.
O FMI está há meses pedindo um aumento de seus recursos para garantir que pode ajudar os países mais atingidos pela crise. A instituição já emprestou US$ 50 bilhões a governos com problemas e dispõe de mais US$ 200 bilhões, mas calcula que suas necessidades podem chegar a US$ 500 bilhões.
O Japão ofereceu um empréstimo de US$ 100 bilhões, e, na quarta-feira (18), o presidente do Comitê de Assuntos Exteriores do Senado dos Estados Unidos, John Kerry, e o republicano de mais representatividade no comitê, Richard Lugar, apoiaram a concessão de cerca de US$ 100 bilhões ao Fundo.
Na semana passada, os Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) anunciaram que não vão dar recursos extras ao órgão enquanto a instituição não for reformada para permitir maior participação dos quatro países emergentes.
Os líderes europeus chegaram a um acordo para defender que os recursos do FMI (Fundo Monetário Internacional) sejam dobrados, segundo esboço final do documento para a reunião de cúpula do bloco hoje. No contexto dos preparativos da próxima reunião do G20 (grupo formado por representantes de países ricos e dos principais emergentes), em 2 de abril, em Londres, os líderes da UE decidiram anunciar qual será a contribuição europeia.
Os europeus esperam que outros parceiros importantes, principalmente Estados Unidos e China, ofereçam também financiamento ao FMI. Outro objetivo da UE para a reunião em Londres é ampliar as competências do FMI para que também se encarregue de supervisionar o setor financeiro.
Os europeus defendem reforçar a cooperação deste organismo com o FSF (Fórum de Estabilidade Financeira, na sigla em inglês), um órgão informal que reúne autoridades e supervisores de economias desenvolvidas, assim como representantes de organismos multilaterais, como o BCE (Banco Central Europeu) e o FMI.
Dentro do processo para melhorar a qualidade da supervisão internacional e a representatividade das instituições encarregadas desta tarefa, os 27 países-membros da UE apoiaram hoje a incorporação ao FSF de todos os membros do G20.
Outro objetivo da UE é revisar o funcionamento das instituições financeiras multilaterais --fundamentalmente o FMI e o Banco Mundial--, para reequilibrar a distribuição de poderes entre os membros e modificar o sistema de escolha de seus dirigentes.
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