quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Voto de Brito e o cheiro de queijo impróprio para consumo humano

Fotomontagem Toinho de Passira - blog The Passira news
O Painel da Folha, editado por Renata Lo Prete, publicou anteontem as duas notas que seguem.
Ataque…É enorme a pressão para que o ministro Carlos Ayres Britto mude o voto no caso Battisti, ajudando a formar no STF, nesta quarta, maioria favorável ao entendimento de que caberia ao presidente da República a decisão final sobre a extradição.
…especulativo.Desde a chegada ao Supremo, em 2003, Britto repete a colegas que deve sua indicação em boa medida ao jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, contratado pela defesa de Battisti especificamente para influenciar o pupilo.
ComentoRenata Lo Prete está de parabéns! Os espadachins da reputação alheia tentaram afirmar que as notas eram absurdas porque supunha coisas etc. Não! O que se tinha ali, vê-se, era apuração jornalística.
Hoje, pateticamente, Brito estendeu-se sobre o absurdo da concessão de refúgio a Battisti. Mas encontrou um caminho para fazer aquilo que as esquerdas queriam: votar, na prática, contra a extradição.
No seu voto, fez uma declaração de independência — referência à nota do Painel —, mas votou rigorosamente como a nota, se bem lida, antecipava.
Tudo o mais constante, serão 5 votos a 4 para deixar a cargo de Lula extraditar ou não.
O voto do ministro Ayres Britto cheirava como queijo, mas não era queijo. Trata-se de matéria imprópria para consumo humano.
Parabéns, Renata Lo Prete!
*Vi no blog do Reinaldo Azevedo

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