O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, em entrevista ao jornal espanhol "El País", no domingo, que não vê diferenças entre a política econômica e do governo Lula e a de sua gestão.
"Que diferença há entre o meu governo e o de Lula no modelo econômico? Muito pouca. É basicamente social-democrata, com respeito ao mercado, sabendo que o mercado não é o todo, e políticas sociais eficazes. Todos aprendemos a fazer políticas sociais, Chile aprendeu, México aprendeu, Brasil aprendeu, Uruguai já tinha...", afirmou Fernando Henrique, que estava na Espanha para a reunião do Clube de Madri.
Durante a entrevista, FH falou ainda sobre crise econômica, as relações políticas na América Latina e o debate sobre a legalização das drogas para acabar com o narcotráfico.
"Há iniciativas na Argentina, no México e no Brasil. Em Portugal e na Inglaterra, se discute também... Não é apenas tratar o usuário como doente, e não como um criminoso; se trata de combater o tráfico, de a polícia lutar contra o delito, não o uso", declarou.
" A economia já está globalizada; a política, não. E é preciso globalizá-la "
O ex-presidente disse também que a Organização das Nações Unidas foi superada em seu papel de estabelecer uma agenda global. Para ele, o G-20 é hoje o órgão que melhor poderia incluir mais países na discussão da política internacional:
"O G-20 é mais ágil, mas para ter influência deveria se institucionalizar. Se não, faz-se uma foto e aprovam-se recomendações que não são cumpridas. No fundo, o novo é que existem 20 países com capacidade de jogar o jogo global. A economia já está globalizada; a política, não. E é preciso globalizá-la. (...) É preciso criar mecanismos de coordenação"
"Que diferença há entre o meu governo e o de Lula no modelo econômico? Muito pouca. É basicamente social-democrata, com respeito ao mercado, sabendo que o mercado não é o todo, e políticas sociais eficazes. Todos aprendemos a fazer políticas sociais, Chile aprendeu, México aprendeu, Brasil aprendeu, Uruguai já tinha...", afirmou Fernando Henrique, que estava na Espanha para a reunião do Clube de Madri.
Durante a entrevista, FH falou ainda sobre crise econômica, as relações políticas na América Latina e o debate sobre a legalização das drogas para acabar com o narcotráfico.
"Há iniciativas na Argentina, no México e no Brasil. Em Portugal e na Inglaterra, se discute também... Não é apenas tratar o usuário como doente, e não como um criminoso; se trata de combater o tráfico, de a polícia lutar contra o delito, não o uso", declarou.
" A economia já está globalizada; a política, não. E é preciso globalizá-la "
O ex-presidente disse também que a Organização das Nações Unidas foi superada em seu papel de estabelecer uma agenda global. Para ele, o G-20 é hoje o órgão que melhor poderia incluir mais países na discussão da política internacional:
"O G-20 é mais ágil, mas para ter influência deveria se institucionalizar. Se não, faz-se uma foto e aprovam-se recomendações que não são cumpridas. No fundo, o novo é que existem 20 países com capacidade de jogar o jogo global. A economia já está globalizada; a política, não. E é preciso globalizá-la. (...) É preciso criar mecanismos de coordenação"
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