O governo federal pode ter nas mãos uma nova bomba para desarmar ou deixá-la implodir a Previdência Estatal. O projeto do senador Paulo Paim (PT-RS), que trata do fim do fator previdenciário, traz de volta uma sistemática de cálculo da aposentadoria, anterior à reforma de 1998, que pode implodir a Previdência Social. Pelo projeto de Paim a aposentadoria voltaria a ser calculada com base nos últimos três anos de contribuição. Atualmente, são utilizadas na conta 80% das melhores contribuições feitas desde 1994. Se o projeto for aprovado sem mudanças, muitos brasileiros poderão contribuir com base no valor do salário mínimo, hoje no valor de R$ 465, para a aposentadoria e nos últimos três anos utilizar do expediente de pagar para receber o teto, que hoje é de R$ 3.218,90. Isso provocaria um forte aumento das despesas da já combalida Previdência Social. Segundo reportagem da Jornalista Edna Simão, publicada hoje no Jornal O Estado de São Paulo, o deputado Pepe Vargas (PT-RS), responsável por um projeto substitutivo ao de Paim, afirma que o impacto da volta da chamada "média curta" será mais danoso do que o fim do fator previdenciário. Ressalta o deputado: "Não haverá nem o critério escadinha (aumento gradual) que existia antes. A pessoa poderá contribuir com o mínimo e nos últimos meses elevar a contribuição com base no teto".
COMENTO: Quem diria? O PT defendendo a reforma previdenciária de FHC! Agora o governo de Luiz Inácio sente na pele o que é estar do outro lado. Na época da reforma, em 1994, o PT fez coro contra o fator previdenciário. Hoje, torce que o projeto de Paim seja implodido antes que imploda a Previdência.
COMENTO: Quem diria? O PT defendendo a reforma previdenciária de FHC! Agora o governo de Luiz Inácio sente na pele o que é estar do outro lado. Na época da reforma, em 1994, o PT fez coro contra o fator previdenciário. Hoje, torce que o projeto de Paim seja implodido antes que imploda a Previdência.
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