Após o ultimato da oposição, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse hoje que a CPI da Petrobras será instalada na terça-feira. Jucá afirmou que a decisão da base governista foi tomada a pedido do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) --que hoje se tornou alvo de uma denúncia de irregularidade envolvendo sua fundação e a estatal.
A oposição ameaçava entrar com mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) se a base do governo não apresentasse uma definição sobre o início dos trabalhos da comissão, que foi adiado três vezes pela estratégia governista de esvaziar as reuniões.
Jucá disse que a base não agiu pressionada. Na terça-feira, deve ser eleito o presidente da comissão que vai ser o responsável pela indicação do relator. "Atendemos um pedido do presidente Sarney e a CPI vai ser instalada na terça-feira", disse.
O líder do governo negou que a base estivesse obstruindo o início dos trabalhos e disse que ninguém vai ganhar a CPI no grito. "O governo não estava obstruindo. Nós estávamos cobrando que a oposição cumprisse uma questão processual e devolvesse a relatoria da CPI das ONGs e desistisse da CPI do Dnit. Ninguém vai ganhar a CPI no grito", disse.
Segundo o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), a composição dos cargos de comando da CPI ainda vai ser discutida. Senadores governistas que acompanham as negociações dizem que o senador João Pedro (PT-AM) pode ficar na presidência e Jucá na relatoria. Esse arranjo pode sofrer alterações.
Além de confirmarem a instalação da CPI, os governistas também anunciaram que vão antecipar para terça-feira a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) no Congresso, o que automaticamente libera os parlamentares para o início do recesso parlamentar.
O acordo entre a oposição e aliados de José Sarney (PMDB-AP) sobre a instalação da CPI amenizou a cobrança pelo afastamento do peemedebista do cargo. Desde que Sarney sinalizou que iria instalar a CPI, a oposição abandonou os discursos inflamados contra ele no Senado.
A ameaça da oposição de recorrer ao STF fez o PMDB partir para o ataque e pressionar o PT pelo início dos trabalhos da comissão. Após uma consulta informal ao STF sobre o caso, os peemedebistas avaliam que o desgaste para o governo pode ser maior.
Para o PMDB, a CPI tem duas funções importantes: tirar Sarney do foco da crise política que atinge a imagem da instituição e aumentar o poder de barganha do partido junto ao governo. Apesar de ser maioria, os governistas dependem diretamente do PMDB para vetar requerimentos que possam constranger o governo e os diretores da estatal.
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A oposição ameaçava entrar com mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) se a base do governo não apresentasse uma definição sobre o início dos trabalhos da comissão, que foi adiado três vezes pela estratégia governista de esvaziar as reuniões.
Jucá disse que a base não agiu pressionada. Na terça-feira, deve ser eleito o presidente da comissão que vai ser o responsável pela indicação do relator. "Atendemos um pedido do presidente Sarney e a CPI vai ser instalada na terça-feira", disse.
O líder do governo negou que a base estivesse obstruindo o início dos trabalhos e disse que ninguém vai ganhar a CPI no grito. "O governo não estava obstruindo. Nós estávamos cobrando que a oposição cumprisse uma questão processual e devolvesse a relatoria da CPI das ONGs e desistisse da CPI do Dnit. Ninguém vai ganhar a CPI no grito", disse.
Segundo o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), a composição dos cargos de comando da CPI ainda vai ser discutida. Senadores governistas que acompanham as negociações dizem que o senador João Pedro (PT-AM) pode ficar na presidência e Jucá na relatoria. Esse arranjo pode sofrer alterações.
Além de confirmarem a instalação da CPI, os governistas também anunciaram que vão antecipar para terça-feira a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) no Congresso, o que automaticamente libera os parlamentares para o início do recesso parlamentar.
O acordo entre a oposição e aliados de José Sarney (PMDB-AP) sobre a instalação da CPI amenizou a cobrança pelo afastamento do peemedebista do cargo. Desde que Sarney sinalizou que iria instalar a CPI, a oposição abandonou os discursos inflamados contra ele no Senado.
A ameaça da oposição de recorrer ao STF fez o PMDB partir para o ataque e pressionar o PT pelo início dos trabalhos da comissão. Após uma consulta informal ao STF sobre o caso, os peemedebistas avaliam que o desgaste para o governo pode ser maior.
Para o PMDB, a CPI tem duas funções importantes: tirar Sarney do foco da crise política que atinge a imagem da instituição e aumentar o poder de barganha do partido junto ao governo. Apesar de ser maioria, os governistas dependem diretamente do PMDB para vetar requerimentos que possam constranger o governo e os diretores da estatal.
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