A ameaça da oposição de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para garantir a instalação da CPI da Petrobras fez o PMDB partir para o ataque e pressionar o PT pelo início dos trabalhos da comissão. Após uma consulta informal ao STF sobre o caso, os peemedebistas avaliam que o desgaste para o governo pode ser maior.
A expectativa é que a Suprema Corte se posicione a favor da oposição e com isso a tropa de choque escalada para defender o governo nas investigações seria derrubada.
A ofensiva dos oposicionistas forçou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a entrar nas negociações. Sarney cobrou dos líderes do PT e do PMDB uma definição. O peemedebista teme ter que passar pelo constrangimento de substituir os senadores indicados pelos governistas. O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (SC), o líder do PTB, Gim Argello (DF) se reuniram para tentar entrar em consenso. Os petistas resistem em liberar o começo da CPI. Diante da indefinição, os líderes convocaram uma reunião de emergência para esta quinta-feira entre os todos os líderes governistas. "A base é quem vai decidir se vai ter ou não CPI", disse Mercadante. O líder do PT e Renan querem dividir com os governistas a responsabilidade pelo início ou não da CPI. Para o PMDB, a comissão tem duas funções importantes: tirar Sarney do foco da crise política que atinge a imagem da instituição e aumentar o poder de barganha do partido junto ao governo. Apesar de ser maioria, os governistas dependem diretamente do PMDB para vetar requerimentos que possam constranger o governo e os diretores da estatal.
A expectativa é que a Suprema Corte se posicione a favor da oposição e com isso a tropa de choque escalada para defender o governo nas investigações seria derrubada.
A ofensiva dos oposicionistas forçou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a entrar nas negociações. Sarney cobrou dos líderes do PT e do PMDB uma definição. O peemedebista teme ter que passar pelo constrangimento de substituir os senadores indicados pelos governistas. O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (SC), o líder do PTB, Gim Argello (DF) se reuniram para tentar entrar em consenso. Os petistas resistem em liberar o começo da CPI. Diante da indefinição, os líderes convocaram uma reunião de emergência para esta quinta-feira entre os todos os líderes governistas. "A base é quem vai decidir se vai ter ou não CPI", disse Mercadante. O líder do PT e Renan querem dividir com os governistas a responsabilidade pelo início ou não da CPI. Para o PMDB, a comissão tem duas funções importantes: tirar Sarney do foco da crise política que atinge a imagem da instituição e aumentar o poder de barganha do partido junto ao governo. Apesar de ser maioria, os governistas dependem diretamente do PMDB para vetar requerimentos que possam constranger o governo e os diretores da estatal.
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