Reportagem publicada hoje no jornal "O Estado de S. Paulo" informa que o estatuto da Fundação Sarney derruba a versão apresentada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) para se defender das denúncias de suposto desvio de patrocínio dado pela Petrobras para projeto cultural da entidade. Na quinta-feira, Sarney disse que não tinha "nenhuma responsabilidade administrativa" na fundação que leva seu nome, localizada no centro de São Luís.
De acordo com a reportagem, o estatuto da fundação diz que "compete" a Sarney presidir reuniões do conselho curador, "orientar" atividades e representá-la em juízo. Entre os membros do conselho parentes de Sarney --como o filho Fernando, o irmão, Ronald Sarney, e o genro Jorge Murad (marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). Entre as funções de Sarney como presidente vitalício estão "assumir responsabilidades financeiras" e o "poder de veto" sobre decisões do conselho curador --que também presidido pelo senador. A reportagem diz que cabe ao conselho curador nomear os três titulares do conselho fiscal --composto por Antônio Carlos Lima, Joaquim Campello Marques e Jurandi de Castro Leite. Lima é assessor do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), aliado de Sarney.
A Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês, fundada e controlada pela família Sarney, ainda se beneficia de patrocínio estatal e repasse de incentivos fiscais, revela reportagem de Marta Salomon, Alan Gripp e Hudson Corrêa, publicada hoje no Jornal Folha de São Paulo . A entidade está impedida de receber recursos do Orçamento da União desde janeiro.
Apesar de não ter prestado contas de convênio de R$ 150 mil com Ministério do Turismo, a associação recebeu na quarta-feira R$ 600 mil da Caixa para quitar as despesas de sete dias de festas juninas em São Luís. A associação recebeu pelo menos R$ 3 milhões de estatais, e há outros projetos em análise. Os recursos foram liberados com base na Lei Rouanet, que dá incentivos fiscais a quem investe em projetos culturais. De acordo com a reportagem, a associação recebeu pelo menos R$ 3 milhões de estatais, e há outros projetos em análise.
De acordo com a reportagem, o estatuto da fundação diz que "compete" a Sarney presidir reuniões do conselho curador, "orientar" atividades e representá-la em juízo. Entre os membros do conselho parentes de Sarney --como o filho Fernando, o irmão, Ronald Sarney, e o genro Jorge Murad (marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). Entre as funções de Sarney como presidente vitalício estão "assumir responsabilidades financeiras" e o "poder de veto" sobre decisões do conselho curador --que também presidido pelo senador. A reportagem diz que cabe ao conselho curador nomear os três titulares do conselho fiscal --composto por Antônio Carlos Lima, Joaquim Campello Marques e Jurandi de Castro Leite. Lima é assessor do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), aliado de Sarney.
A Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês, fundada e controlada pela família Sarney, ainda se beneficia de patrocínio estatal e repasse de incentivos fiscais, revela reportagem de Marta Salomon, Alan Gripp e Hudson Corrêa, publicada hoje no Jornal Folha de São Paulo . A entidade está impedida de receber recursos do Orçamento da União desde janeiro.
Apesar de não ter prestado contas de convênio de R$ 150 mil com Ministério do Turismo, a associação recebeu na quarta-feira R$ 600 mil da Caixa para quitar as despesas de sete dias de festas juninas em São Luís. A associação recebeu pelo menos R$ 3 milhões de estatais, e há outros projetos em análise. Os recursos foram liberados com base na Lei Rouanet, que dá incentivos fiscais a quem investe em projetos culturais. De acordo com a reportagem, a associação recebeu pelo menos R$ 3 milhões de estatais, e há outros projetos em análise.
Sarney teria conta secreta no exterior
Não bastasse as agruras vividas por Sarney, reportagem publicada na revista "Veja" desta semana informa que o presidente do Senado teria uma conta secreta no exterior. De acordo com a reportagem, a constatação foi feita a partir de uma auditoria do Banco Central no falido Banco Santos, do empresário Edemar Cid Ferreira --amigo de Sarney. Os dois viajaram juntos para Veneza, na Itália, em junho de 2001. Entre os documentos do Banco Santos que passaram por auditoria depois da falência está um arquivo chamado "JS-2", que, em sete linhas relata a movimentação de uma conta em dólares no exterior. A revista diz que "JS-2" era o nome-código de uma conta em dólares de José Sarney e que as anotações feitas por Edemar em 10 de junho de 2001 se referiam a movimentações de fundos. A revista lembra que não é crime ter conta no exterior. Crime é mandar o dinheiro para o exterior sem informar as autoridades brasileiras e sem comprovar a origem dos recursos. A reportagem diz que os documentos significam um novo constrangimento para Sarney.
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