Devidamente, enquadrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o sempre antipático e arrogante líder do PT no Senado Aloizio Mercadante (SP) defendeu hoje a manutenção da aliança pela governabilidade com o PMDB --partido do senador José Sarney (AP), presidente do Senado. Mercadante disse que a crise não é só de Sarney e que tem que ser compartilhada por todos os 81 senadores.
"Disse publicamente e quero repetir da tribuna: não me parece uma boa atitude a que estamos assistindo, por exemplo, a atitude da bancada do DEM [de pedir o afastamento de Sarney]. Estiveram na 1ª Secretaria, que tem uma imensa responsabilidade administrativa, durante todo o período em que estive nesta Casa. Como simplesmente se retirar neste momento e dizer que a responsabilidade da crise é exclusivamente do presidente José Sarney? Isso não contribui, isso não ajuda. Nós temos, cada um, que assumir a nossa exata responsabilidade por esse processo", disse Mercadante. Ontem, a bancada do PT no Senado chegou a sugerir o licenciamento temporário de Sarney da presidência por 30 dias. Incomodado com a falta de apoio do PT, Sarney ameaçou renunciar. Isto causou um Deus-nos-acuda no presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava no exterior, a ponto de ele mandar um recado para o PT e criticar os partidos de oposição que pedem o afastamento de Sarney. Lula disse que a oposição quer ganhar a presidência do Senado "no tapetão".
Mercadante passou, então, a defender a aliança com o PMDB de Sarney em prol da "governabilidade" do país. "Não há governabilidade sem aliança do PMDB. PSDB e DEM nunca nos deram espaço e é verdade que nós também nunca demos a eles, mas queremos ter aliança e queremos que ela continue. Não me peçam aquilo que não posso fazer, gesto ingênuo espontâneo de fragilizar a governabilidade. Nós queremos ir a fundo, mas sabemos da nossa responsabilidade pela governabilidade", afirmou. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que Sarney está mais forte do que antes. "Ele saiu fortalecido da crise e conta com o apoio de 55 senadores." Renan sinalizou ainda que a permanência de Sarney no cargo é uma das condições para o PMDB apoiar o PT na eleição presidencial de 2010. "Essa crise serviu para aproximar PT e PMDB."
"Disse publicamente e quero repetir da tribuna: não me parece uma boa atitude a que estamos assistindo, por exemplo, a atitude da bancada do DEM [de pedir o afastamento de Sarney]. Estiveram na 1ª Secretaria, que tem uma imensa responsabilidade administrativa, durante todo o período em que estive nesta Casa. Como simplesmente se retirar neste momento e dizer que a responsabilidade da crise é exclusivamente do presidente José Sarney? Isso não contribui, isso não ajuda. Nós temos, cada um, que assumir a nossa exata responsabilidade por esse processo", disse Mercadante. Ontem, a bancada do PT no Senado chegou a sugerir o licenciamento temporário de Sarney da presidência por 30 dias. Incomodado com a falta de apoio do PT, Sarney ameaçou renunciar. Isto causou um Deus-nos-acuda no presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava no exterior, a ponto de ele mandar um recado para o PT e criticar os partidos de oposição que pedem o afastamento de Sarney. Lula disse que a oposição quer ganhar a presidência do Senado "no tapetão".
Mercadante passou, então, a defender a aliança com o PMDB de Sarney em prol da "governabilidade" do país. "Não há governabilidade sem aliança do PMDB. PSDB e DEM nunca nos deram espaço e é verdade que nós também nunca demos a eles, mas queremos ter aliança e queremos que ela continue. Não me peçam aquilo que não posso fazer, gesto ingênuo espontâneo de fragilizar a governabilidade. Nós queremos ir a fundo, mas sabemos da nossa responsabilidade pela governabilidade", afirmou. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que Sarney está mais forte do que antes. "Ele saiu fortalecido da crise e conta com o apoio de 55 senadores." Renan sinalizou ainda que a permanência de Sarney no cargo é uma das condições para o PMDB apoiar o PT na eleição presidencial de 2010. "Essa crise serviu para aproximar PT e PMDB."
*Com informações da Folha Online
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