A definição da bancada do PT sobre o apoio político ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pode ocorrer no voto. Senadores petistas disseram à Folha Online que o clima na bancada é tenso e que o racha está difícil de ser contornado. Na conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem à noite, o líder Aloizio Mercadante (SP), chegou ameaçar deixar o cargo. Procurado pela reportagem, Mercadante não foi localizado hoje. Os petistas estão divididos entre apoiar a governabilidade, sustentando uma possível aliança com o PMDB em 2010 --como defende o presidente Lula-- ou manter a convicção da bancada de que o afastamento de Sarney seria a melhor saída para contornar a crise que atinge a imagem da Casa.
Petistas afirmam que o presidente Lula, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e o chefe de gabinete do presidente, Gilberto Carvalho, não conseguiram mudar o posicionamento dos senadores. O presidente Lula chegou a se comparar a Sarney na tentativa de sensibilizar os companheiros de partidos. "Imagine se no lugar do Sarney o alvo fosse eu. E a todo momento alguém pedisse que eu saísse, como ficaria a governabilidade?", teria questionado o presidente Lula. O líder do PT marcou para terça-feira a quarta reunião da bancada do PT para analisar a crise política do senado. Segundo senadores do partido, se não houver entendimento o apoio ou o abandono de Sarney pode ser votado pelos 12 senadores do partido. O senador Paulo Paim (PT-RS) reconhece que o partido está dividido. "O cenário é indefinido. Não podemos dizer que existe nenhuma tendência nessa reunião, vamos conversar e tentar fechar um entendimento que represente o melhor para o PT e para o Senado", disse.
Petistas afirmam que o presidente Lula, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e o chefe de gabinete do presidente, Gilberto Carvalho, não conseguiram mudar o posicionamento dos senadores. O presidente Lula chegou a se comparar a Sarney na tentativa de sensibilizar os companheiros de partidos. "Imagine se no lugar do Sarney o alvo fosse eu. E a todo momento alguém pedisse que eu saísse, como ficaria a governabilidade?", teria questionado o presidente Lula. O líder do PT marcou para terça-feira a quarta reunião da bancada do PT para analisar a crise política do senado. Segundo senadores do partido, se não houver entendimento o apoio ou o abandono de Sarney pode ser votado pelos 12 senadores do partido. O senador Paulo Paim (PT-RS) reconhece que o partido está dividido. "O cenário é indefinido. Não podemos dizer que existe nenhuma tendência nessa reunião, vamos conversar e tentar fechar um entendimento que represente o melhor para o PT e para o Senado", disse.
*Informações da Folha Online
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