Berzoini foi encarregado, por Lula, para "abrir os olhos do PT"
Após a ameaça de renúncia do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a bancada do PT na Casa amenizou a cobrança pelo afastamento do peemedebista. De manhã, a bancada de senadores petistas se reuniu com Sarney e propôs a ele que se licenciasse do cargo por 30 dias. Em resposta, Sarney disse que aceitava renunciar ou ficar, mas se recusava a tirar uma licença temporária.
"A renúncia não está no âmbito das possibilidades. Não parece uma solução adequada. A crise do Senado não pode ser debitada na conta de Sarney", disse o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP). Para Mercante, o encontro da bancada com o presidente Lula marcado para amanhã será decisivo para o posicionamento final da bancada. "A partir da reunião do presidente Lula e que a bancada vai tomar uma decisão", afirmou. O líder do PT negou que Sarney pressione a bancada em troca de apoio do PMDB para as eleições de 2010. "Isso não está em discussão", disse. Fora do país, Lula escalou o presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), para defender Sarney junto aos senadores da legenda. Berzoini considerou precipitada a divulgação do pedido de licença pelo partido, tendo em vista que a bancada não oficializou a decisão.
No exterior, Lula também criticou o afastamento de Sarney. "É importante para o DEM e PSDB, que querem que ele [Sarney] se afaste para o [senador] Marconi Perillo [PSDB-GO] assumir, o que não é nenhuma vantagem para ninguém. A única vantagem é para o Marconi Perillo e para o PSDB, ou seja, que quer ganhar o Senado no tapetão. Assim não é possível. Isso não faz parte do jogo democrático", disse Lula em Sirte, na Líbia, onde participou da cerimônia de abertura da Cúpula da União Africana.
"A renúncia não está no âmbito das possibilidades. Não parece uma solução adequada. A crise do Senado não pode ser debitada na conta de Sarney", disse o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP). Para Mercante, o encontro da bancada com o presidente Lula marcado para amanhã será decisivo para o posicionamento final da bancada. "A partir da reunião do presidente Lula e que a bancada vai tomar uma decisão", afirmou. O líder do PT negou que Sarney pressione a bancada em troca de apoio do PMDB para as eleições de 2010. "Isso não está em discussão", disse. Fora do país, Lula escalou o presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), para defender Sarney junto aos senadores da legenda. Berzoini considerou precipitada a divulgação do pedido de licença pelo partido, tendo em vista que a bancada não oficializou a decisão.
No exterior, Lula também criticou o afastamento de Sarney. "É importante para o DEM e PSDB, que querem que ele [Sarney] se afaste para o [senador] Marconi Perillo [PSDB-GO] assumir, o que não é nenhuma vantagem para ninguém. A única vantagem é para o Marconi Perillo e para o PSDB, ou seja, que quer ganhar o Senado no tapetão. Assim não é possível. Isso não faz parte do jogo democrático", disse Lula em Sirte, na Líbia, onde participou da cerimônia de abertura da Cúpula da União Africana.
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