O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, atacou nesta quarta-feira o protecionismo, fator mais criticado de seu próprio pacote econômico, em uma entrevista às vésperas da cúpula do G20 (grupo que reúne representantes de países mais ricos e dos principais emergentes).
Na entrevista em Londres, ao lado do primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, Obama fez uma chamada contra o protecionismo ao assegurar que "quando os países deixam de cooperar, e se voltam para eles mesmos, os problemas só crescem".
O plano de estímulo econômico de Obama, aprovado em fevereiro, incluía a cláusula "Buy American" ("Compre Produtos Americanos", em tradução livre), estimulando a preferência pela compra de minério americano de ferro e aço. A cláusula foi alvo de críticas em todo o mundo, por seu caráter protecionista.
O presidente americano afirmou hoje que os membros do G20 devem atuar com "sentido de urgência" na cúpula de quinta-feira (2), para enfrentar a crise que, segundo ele, só poderá ser resolvida com uma ação conjunta.
Ele disse que não vai à cúpula --sua primeira após tomar posse-- "para dar lições, mas para escutar" e por isso consultou os países-membros nas semanas prévias à reunião.
"Estou convencido de que há um enorme consenso sobre a necessidade de atuar em uníssono para resolver os problemas", afirmou, a respeito das diferentes posições de EUA e Reino Unido e os demais países europeus.
Enquanto os primeiros optam por planos para estimular a economia, os outros países europeus querem pôr ênfase na regulação do sistema financeiro.
O presidente americano minimizou a importância das informações sobre diferenças entre os países-membros. Segundo ele, "nossa meta é que cada país, de acordo com sua mentalidade política e suas circunstâncias econômicas, faça o necessário para que cresça a economia".
Questionado sobre as acusações européias de que a responsabilidade da crise começou nas práticas do sistema financeiro dos EUA, Obama respondeu que está "menos interessado em jogar culpas que em resolver o problema".
Com informações da Agência EFE
Na entrevista em Londres, ao lado do primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, Obama fez uma chamada contra o protecionismo ao assegurar que "quando os países deixam de cooperar, e se voltam para eles mesmos, os problemas só crescem".
O plano de estímulo econômico de Obama, aprovado em fevereiro, incluía a cláusula "Buy American" ("Compre Produtos Americanos", em tradução livre), estimulando a preferência pela compra de minério americano de ferro e aço. A cláusula foi alvo de críticas em todo o mundo, por seu caráter protecionista.
O presidente americano afirmou hoje que os membros do G20 devem atuar com "sentido de urgência" na cúpula de quinta-feira (2), para enfrentar a crise que, segundo ele, só poderá ser resolvida com uma ação conjunta.
Ele disse que não vai à cúpula --sua primeira após tomar posse-- "para dar lições, mas para escutar" e por isso consultou os países-membros nas semanas prévias à reunião.
"Estou convencido de que há um enorme consenso sobre a necessidade de atuar em uníssono para resolver os problemas", afirmou, a respeito das diferentes posições de EUA e Reino Unido e os demais países europeus.
Enquanto os primeiros optam por planos para estimular a economia, os outros países europeus querem pôr ênfase na regulação do sistema financeiro.
O presidente americano minimizou a importância das informações sobre diferenças entre os países-membros. Segundo ele, "nossa meta é que cada país, de acordo com sua mentalidade política e suas circunstâncias econômicas, faça o necessário para que cresça a economia".
Questionado sobre as acusações européias de que a responsabilidade da crise começou nas práticas do sistema financeiro dos EUA, Obama respondeu que está "menos interessado em jogar culpas que em resolver o problema".
Com informações da Agência EFE
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